No dia 15 de Agosto, Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria, viveu-se o momento mais solene das festas em Coruche. Pelas 12h, no recinto do Santuário de Nossa Senhora do Castelo, o Arcebispo de Évora presidiu à Eucaristia.
Já pelas 18h, decorreu a imponente Procissão em Honra de Nossa Senhora do Castelo, também presidida por D. Francisco Senra Coelho, que percorreu as ruas da vila entre cânticos, promessas e manifestações de fé, tendo sido acompanhada, como é habitual, por uma enorme multidão de largos milhares de fiéis. A Procissão terminou com a bênção dos lares e dos campos, num gesto que atravessa gerações.
“Celebrar a Assunção de Nossa Senhora é celebrar a alegria de sabermos que Deus é uma casa para todos. O Seu coração alberga cada filho e cada filha que deseja viver no Seu Amor”, disse o Arcebispo de Évora, sublinhando que “Maria é a garantia que Deus é a nossa casa”.
“Também nós podemos ser Casa de Deus”, afiançou D. Francisco Senra Coelho, referindo que “Deus disponibiliza-se a ser Emanuel, o Deus connosco, na nossa vida como O companheiro de viagem”.
“A presença de Deus traz-nos o Seu Amor por toda a Humanidade e, por isso, alarga a tenda do nosso coração para que todos os homens tenham lugar em nós e para que pela tolerância, respeito e dignificação da justiça sejamos construtores da Paz, a Paz que Deus quer, a civilização do Amor”, apelou o Prelado eborense, que agradeceu à Irmandade de Nossa Senhora do Castelo e a todos os que contribuíram para a realização desta tão bela e profunda manifestação de fé.
Já Juiz da Irmandade de Nossa Senhora do Castelo, que organiza os eventos religiosos das festividades, Rafael Dias, referiu, segundo o site informativo Notícias do Sorraia, ser “curioso” o facto das pessoas terem entendido a mensagem deste ser um “ano santo, um ano jubilar”, considerando que isso se refletiu na Procissão.
“Fizemos algumas alterações para tornar a procissão mais organizada, mais bonita, para que as pessoas que estão dentro da procissão também sejam mais envolvidas na procissão”, destacou, bem como considerou bastante importante a presença do Arcebispo de Évora na peregrinação, algo que “enriqueceu muito a procissão”, “não só pelas suas palavras, mas também pela sua presença”.
As crianças vestidas de anjinho deram “um maior simbolismo, uma maior solenidade à procissão”, considerou Rafael Dias.
Fonte: Nota de Imprensa / Arquidiocese de Évora
Fotos oficiais do emissário
