São cerca de 12,8 quilómetros de extensão com dupla faixa de rodagem que fazem parte da Variante Nascente a Évora do Itinerário Principal 2 (IP2), que deverá estar concluída em abril do próximo ano.
A revelação foi feita no dia 10 de julho durante uma visita de acompanhamento do executivo municipal às obras de construção desta nova via, que vai “resolver uma parte do problema da mobilidade rodoviária em Évora”, segundo o presidente da câmara, Carlos Pinto de Sá.

O autarca esteve acompanhado pelo vice-presidente do Município de Évora, Alexandre Varela, tendo os presentes assistido à apresentação feita pelos representantes da Infraestruturas de Portugal. De seguida, foi percorrido o novo trajeto, em automóvel, ficando a comitiva a conhecer a evolução dos trabalhos.
Segundo a Câmara de Évora, está a ser construída “uma nova ligação rodoviária alternativa ao atual troço do IP2, que inicia no Nó de Évora Nascente da A6/IP7, logo após a portagem, e termina na conexão com o atual IP2 (EN18), em S. Manços”.

A mesma fonte recordou que “esta empreitada foi consignada em finais de novembro de 2024, sendo o investimento de 54,9 milhões de euros, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”.
Em entrevista aos jornalistas, Carlos Pinto de Sá salientou que “esta é uma excelente obra porque, desde logo, era uma aspiração velha de Évora e do Alentejo, resolvendo uma parte do problema da mobilidade rodoviária em Évora ao retirar trânsito de dentro da cidade”.

Destacou também que “estão a ser cumpridos os prazos que estavam propostos e, em princípio, a obra estará concluída em abril do próximo ano, antes de Évora ser Capital Europeia da Cultura (2027)”.
A esse respeito, o presidente da Câmara de Évora focou que “isso permitirá melhorar as acessibilidades a Évora”, reiterando que “também tem a possibilidade de entroncar com a ferrovia, que está a ser construída e que esperamos que venha a ter a componente de passageiros”.

Na sua opinião, a nova Variante Nascente a Évora do IP 2 “é uma obra para o desenvolvimento futuro de Évora e do Alentejo, criando um ambiente de mobilidade que é muito favorável ao desenvolvimento económico e ao desenvolvimento de toda a comunidade”.
Reforçou que “é uma obra estrutural que serve Évora e o Alentejo”, constatando que “a grande vantagem desta via é a melhoria das acessibilidades dentro da cidade de Évora”.

Carlos Pinto de Sá acrescentou que “uma parte do tráfego que verificamos diariamente na Avenida São João de Deus, em particular o tráfego de pesados, será retirado dessa zona, o que facilitará a circulação dentro da cidade”.
A par disso, o edil realçou que, “naturalmente, é também uma obra estrutural que tem a ver com a ligação Norte-Sul e Sul-Norte do país, além de ter uma ligação com a A6, ou seja, uma ligação com Espanha e com Lisboa, e futuramente vai ter uma relação com o IC33, que virá da zona de Sines”.
Texto e Fotos: Redação DS / Marina Pardal