Foi ao som dos Gigabombos do Imaginário que teve início, no passado sábado, mais uma edição da Feira do Livro de Évora. A zona envolvente ao Templo Romano é o “palco” do evento, que decorre até ao próximo domingo.

Assim, tal como nos últimos anos, o local escolhido para o certame é o Largo Conde de Vila Flor, zona onde se encontram a Biblioteca Pública de Évora, a Fundação Eugénio de Almeida e o Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, que são os parceiros institucionais do Município de Évora, a entidade que organiza esta Feira do Livro.

Ao longo destes nove dias, o evento apresenta uma oferta diversificada de livros, mas também de outros produtos ligados ao mundo literário e até aos jogos. No total, são 16 expositores que dão “vida” à Feira do Livro de Évora.

Há ainda um programa cultural que enriquece o certame, nomeadamente apresentações de livros, conferências, exposições, leitura de histórias, música ou teatro.

Em declarações aos jornalistas, Carlos Pinto de Sá, presidente da Câmara de Évora, explicou que “quando apostámos na Feira do Livro foi com a perspetiva da sua continuidade e que em 2027 possa ter o ano mais alto ainda, eventualmente até com participações internacionais”.

Realçou também “a evolução que a Feira do Livro tem tido na qualidade dos expositores, na oferta que faz, no programa sociocultural que tem, nas entidades que nos apoiam e nas que participam ativamente na feira”.

Para o autarca, “isso é bom porque significa que há aqui uma cooperação para promover o livro, numa altura em que há algum decréscimo do interesse pela leitura, em particular dos mais jovens”.

Na sua opinião, “é preciso incentivar e explicar que ler um livro ajuda à nossa formação, a conhecer ideias e realidades diferentes e ajuda-nos a ser melhores cidadãos”.

Carlos Pinto de Sá deixou ainda um convite para visitar o certame. “Há aqui uma oferta tão diversificada que vale a pena vir até à Feira do Livro de Évora gozar desta qualidade com o Templo Romano a ‘amparar-nos’”.

Relativamente à programação que acompanha o evento, o edil sublinhou que “o objetivo não era ter apenas uma feira em si, mas ter também um programa que pudesse ligar-se a outras áreas da cultura”, reforçando que “essa ligação com o programa sociocultural é absolutamente fundamental”.

Nesta edição, o destaque vai ainda para o alargamento do horário. Entre domingo e quinta-feira, a Feira do Livro de Évora encontra-se aberta das 10 às 20 horas, estendendo-se até às 22 horas na sexta-feira e no sábado.

O presidente da Câmara de Évora justificou que “temos vindo a procurar adaptar a feira àquilo que nos vão transmitindo, quer os expositores, quer os visitantes, mas também todos aqueles que nos fazem chegar sugestões”.

Frisou que, “naturalmente, no final de cada edição avaliamos o que correu bem e menos bem e aquilo que pode ser melhorado”, reiterando que “esperamos que essas melhorias possam contribuir para uma Feira do Livro com mais qualidade”.

Nesse sentido, Carlos Pinto de Sá focou que “chegaram-nos propostas para alargar o horário, o que teve de ser visto com os participantes, mas conseguimos estender o horário da feira na sexta-feira e no sábado”.

Texto: Redação DS / Marina Pardal
Fotos: DS

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