É mais do uma feira, é considerada uma festa do livro e da literatura, decorrendo em Évora até ao próximo dia 25 deste mês.
À semelhança do ano passado, o local escolhido para o certame foi o Largo Conde de Vila Flor, junto ao Templo Romano, mas também à Biblioteca Pública de Évora, à Fundação Eugénio de Almeida e ao Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, que são os parceiros institucionais da Câmara de Évora, a entidade que organiza esta Feira do Livro.
Segundo a autarquia, o evento, que teve início no sábado, conta com a participação de “11 livrarias, sobretudo, de Évora, mas também de outros pontos do país, bem como de várias instituições locais”.
A esse respeito, o município salientou “o Arquivo Distrital de Évora, a associação É Neste País, o CENDREV e a Bedeteca de Beja também participam e colaboram de forma muito estreita com a iniciativa”.
Em nota de imprensa, a mesma fonte adiantou que “a programação da Feira do Livro de Évora é intensa e diversificada, com a autarquia eborense a manter o foco da iniciativa na promoção do livro, da leitura e na divulgação da literatura e sua acessibilidade ao público escolar, familiar e geral”.
Assim, o evento conta com apresentações de livros com a presença dos autores, debates, conferências ou exposições, que enriquecem esta festa em torno da literatura.
De realçar ainda que a Feira do Livro de Évora encontra-se aberta das 11 às 20 horas, durante a semana, abrindo uma hora mais cedo ao fim-de-semana e no feriado.
O Grupo Diário do Sul também já foi visitar o certame e esteve à conversa com alguns expositores, ficando a conhecer aquilo que esperam desta edição.
Helena Girão Santos, da livraria Fonte de Letras, começou por dizer que, “o ano passado, a feira correu muito bem e este ano as expectativas também são boas”, acrescentando que “o primeiro fim de semana foi bastante bom”.
Evidenciou ainda que “temos uma boa representação de várias livrarias da cidade, bem como de algumas de fora, havendo também variedade de livros”.
Helena Girão Santos frisou que “a Fonte de Letras é uma livraria independente, portanto temos uma determinada escolha de editoras mais pequenas, que não são tão conhecidas e com alguns autores mais alternativos, mas é isso que é bom nesta feira”, reforçando que “somos livrarias distintas, com perfis diferentes, com uma oferta para todo o tipo de público”.
Anunciou ainda que “a Fonte de Letras também se envolveu bastante na programação cultural desta feira, propondo algumas iniciativas, que enriquecem muito o evento”, reiterando que “não é só vender livros, é preciso dar a conhecer autores e envolver o público, o que nem sempre é fácil”.
A esse respeito, a livreira alertou que “esse trabalho de divulgação da literatura é algo que devemos continuar a fazer”.
Também Carlos Ramos, da B de Brincar, considerou que “a nossa presença aqui está a correr bem”, comentando que “a Feira do Livro é sempre uma festa”.
Disse ainda que, “durante a semana, tem sido um pouco mais calmo, como é normal, mas o fim de semana começou bem”.
Neste espaço, dentro do universo literário, o público pode encontrar algo mais específico, os mangás. “Nós só vendemos um tipo de livros, os mangás, que são banda desenhada japonesa”, adiantou o empresário, explicitando que “mantêm o formato japonês, mas estão traduzidos em português”.
A esse nível, reiterou que “o nosso tipo de público tende a ser mais jovem, nomeadamente adolescentes e jovens adultos”.
A par disso, Carlos Ramos realçou que, “aqui na feira, também podem encontrar jogos de tabuleiro para todas as idades e puzzles, sobretudo ligados à arte ou com uma temática diferente”.
Sublinhou que “especializámo-nos nestes produtos, sendo que na loja temos mais artigos, incluindo brinquedos de madeira”.
Pode ver a reportagem da Feira do Livro de Évora no seguinte link:
https://www.youtube.com/watch?v=anA-h44kXiY
Autor: Redação DS / Marina Pardal
Fotos: DS