OPINIÃO por João Palmeiro • Promotor e Divulgador Cultural

A 20ª edição da Mediterranea – Bienal de Jovens Artistas, o evento de referência que reúne artistas emergentes de toda a Europa e do Mediterrâneo vai decorrer de 30 de maio a 30 de junho de 2025, em Nova Gorica Capital Europeia da Cultura 2025, Vipava (Eslovénia) e Gorizia (Itália).

A edição deste ano abraça o tema Os Nossos Limites Coletivos…, convidando os participantes e visitantes a refletir sobre as fronteiras visíveis e invisíveis que moldam as nossas sociedades, as nossas identidades e o nosso futuro.

Enraizada numa rica história que começou em Barcelona em 1985, a Bienal do Mediterrâneo é promovida pela BJCEM – Biennale des Jeunes Créateurs de l’Europe et de la Méditerranée. Tornou-se uma plataforma vital para o intercâmbio intercultural, apoiando gerações de jovens artistas de toda a região. Esta 20ª edição é organizada pela GO! 2025 – Capital Europeia da Cultura, BJCEM e Associação ŠKUC, com curadoria de Tia Čiček e Misal Adnan Yıldız.

Ao contrário das noções tradicionais de um futuro “sem fronteiras”, Mediterranea 20 propõe uma interrogação mais profunda de como as fronteiras – geográficas, psicológicas, políticas e ecológicas – são formadas, sustentadas e desmanteladas. A Bienal torna-se um espaço de encontro, um lugar para reunir, desafiar, ouvir e imaginar formas alternativas de estar juntos.

A Bienal começa com uma série dinâmica de eventos, incluindo exposições, performances, conversas e encontros públicos. Todos os mais de 90 artistas participantes estarão presentes, oferecendo ao público a oportunidade única de se envolver diretamente com os artistas e seu trabalho.

Um dos destaques dos dias de abertura é o Fórum de Jovens Artistas, uma plataforma discursiva projetada para amplificar as visões de artistas emergentes e explorar o papel evolutivo da arte na sociedade. O Fórum acolherá painéis, palestras e sessões participativas sobre fronteiras culturais, responsabilidade artística e futuros coletivos.

Perto de uma centena de jovens artistas e coletivos de toda a Europa, Médio Oriente e Norte da África, entre os quais alguns portugueses (Teresa Carvalheira, Carlos Amores e Alba Fortes) participarão nesta edição. As suas práticas abrangem artes visuais, performance, som, media digital, design, escrita e trabalho socialmente interessado.

A primeira fase do projeto DATA26, conseguiu recolher 600 respostas até ao final do ano 2024, o que permitiu concluir o inquérito mais rapidamente do que o previsto. Este elevado número de respostas permite obter resultados de inquéritos que representam com precisão toda a população de Trenčín.

A Equipa de Investigação de Monitorização e Avaliação Trenčín 2026 continua a trabalhar na análise dos dados recolhidos com vista a compartilha los publicamente em 2025.

Edição e adaptação de João Palmeiro com ECOCNews

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