São 101 anos que marcam a história do Núcleo de Évora da Liga dos Combatentes, que comemorou o seu aniversário a 16 de novembro.

A celebração aconteceu no dia anterior, com uma cerimónia realizada no Inatel, em Évora, em que foi também assinalado o 106.º aniversário do Armistício da Grande Guerra e o 50.º aniversário do fim da Guerra do Ultramar.

O presidente do Núcleo de Évora da Liga dos Combatentes, sargento-chefe Joaquim Santos, explicou que “estava planeada uma cerimónia no Rossio de S. Brás, junto ao monumento aos Mortos da Grande Guerra, mas as condições climatéricas não nos permitiram realizar esse evento no local”.

Nesse sentido, referiu que “acabámos por concentrar todas as comemorações na sessão no Inatel”, realçando que “evocámos a nossa história centenária e falámos dos projetos que temos realizado no apoio à família combatente e aos seus sócios em geral”.

A cerimónia contou com a presença do presidente da Direção Central da Liga dos Combatentes, tenente-general Chito Rodrigues, que “condecorou o estandarte do Núcleo de Évora por ocasião do seu centenário”, revelou Joaquim Santos.

Destacou ainda que “também houve imposição de condecorações e a entrega de testemunhos de apreço a sócios, nomeadamente aos que completaram 50 anos e 25 anos de inscrição na Liga dos Combatentes de forma ininterrupta”.

Quanto a números, o mesmo responsável revelou que, “no dia desta cerimónia, o Núcleo de Évora contava com 3 610 sócios”, focando que “este ano já fizemos mais 439 sócios nas mais variadas categorias (combatentes, extraordinários, efetivos, apoiantes)”.

Especificou ainda que “a larga maioria continua a ser sócios apoiantes, que nada têm a ver com a instituição militar, mas que se reveem nos nossos valores ou porque encontram aqui uma forma de apoio através dos protocolos que vamos celebrando”, recordando que “temos mais de meia centena de protocolos celebrados nas mais variadas áreas, como saúde, lazer ou serviços”.

Também em declarações ao Diário do Sul, Chito Rodrigues lembrou que “a Liga de Combatentes, que nasceu após a Primeira Grande Guerra, tem vindo até hoje a apoiar as famílias e os combatentes que resultam dos conflitos que Portugal teve de atravessar ao longo do século XX e XXI”.

Sublinhou também que “agora temos as nossas forças armadas em operações de paz pelo mundo inteiro”, constatando que “temos já muito sócios oriundos dessas missões”.

O presidente da Direção Central reiterou ainda que “fazemos votos para que no mundo inteiro existissem mais armistícios porque estamos num período de instabilidade e insegurança europeia e mundial que muito nos preocupa”, assegurando que “a história da Liga dos Combatentes é promover a paz, apoiar aqueles que mais precisam, lutar pela dignidade e evocar os mortos”.

Texto e Fotos: Redação DS / Marina Pardal

Secção de comentários fechada.

Veja também

Moura: PESIM avança para uma segunda edição

A Câmara Municipal de Moura está a desenvolver a segunda edição do projeto PESIM – Plano E…