Neste domingo, dia 24 de novembro, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, pelas 15 horas, nas instalações da Cúria Arquidiocesana, decorreu o tradicional Encontro dos Movimentos e Obras de Apostolado. O Encontro iniciou com a apresentação dos representantes dos Movimentos e Obras de Apostolado. Seguiu-se uma Reflexão intitulada “O Jubileu de Jesus”, proferida pelo cónego José Morais Palos.
Pelas 17h00h, decorreu a celebração da Eucaristia da Solenidade, na Sé de Évora. Os representantes e membros dos Movimentos e Obras de Apostolado integraram o cortejo inicial e final da Eucaristia com os seus estandartes e insígnias.
Devido a um incidente ocorrido no dia 23 de novembro, o Arcebispo de Évora D. Francisco José Senra Coelho não pode presidir à celebração como estava agendado, tendo presidido o deão do Cabido da Catedral, o Cónego José Morais Palos.
Na introdução da Eucaristia, o Cónego José Morais Palos leu uma Mensagem que D. Francisco Senra Coelho enviou para a celebração desta Solenidade.
À homilia, o Deão da Catedral referiu que “nunca se pode dissociar o título de Rei dado a Jesus da crítica que ele dirigiu ao poder e à riqueza. Jesus não é rei à maneira dos reis deste mundo que exercem domínio e se impõem pela força.”
“O reino de Jesus é um espaço de amor e de graça de Deus; é vida nova, perdão universal, mesa posta para todos; o rei Jesus senta-se nela com os pecadores, é irmão de todos, comove-se com a dor e a morte, é o “bom samaritano”, abraça os mais pequenos e diz que o seu reino é dos que são como as crianças”, sublinhou o Cónego José Morais Palos, acrescentando que “neste reino de Jesus quem ocupa o primeiro lugar são os pobres, os excluídos, os esquecidos da história, aqueles cuja voz é abafada pelo ruído dos que se colocam sempre na primeira fila e ocupam todos os dias os blocos noticiosos”
“Jesus é rei porque dá testemunho da verdade”, referiu, acrescentando que “a Verdade que é um convite a cada um para se afirmar como pessoa, na profundidade do seu ser: “todo o que é da verdade escuta a minha voz”.
“Hoje, muito mais do que no passado, impera a falsidade e a mentira… Mentir quase que se transformou no pressuposto necessário para alcançar os objectivos no campo político, económico e social… Mas também no pequeno mundo das nossas relações há pequenas formas de mentira usadas para encobrir coisas menos boas e cultivar as aparências… O disfarce parece que se tornou comum”, sublinhou o Deão.
“O seguidor de Jesus é um discípulo da verdade porque Ele é a verdade”, afiançou o Cónego José Morais Palos, explicando que “não se trata de uma doutrina filosófica ou teológica, ou de simples informação: Ele é a palavra da verdade sobre Deus e o mundo.”
“Aderir ao Reino de Deus é aderir à verdade do projecto de Deus sobre o mundo revelado em Jesus Cristo. Com Ele, todos fomos elevados à dignidade de filhos participando do amor do Pai e isto tem consequências na nossa forma de estar na vida”, referiu.
“Conhecemos esta verdade conhecendo o projecto de Jesus e procurando impregnar o Reino de Deus neste mundo como Jesus fez: “um reino de verdade e de vida, de santidade e de graça, de justiça, de amor e de paz”, apelou, concluindo: “Jesus viveu a testemunhar este reino e morreu por ele… Se queremos saber como é que Ele é rei, só o compreenderemos seguindo pelo mesmo caminho”.
Antes do final da celebração, a Arquidiocese de Évora foi consagrada ao Sagrado Coração de Jesus.
Na bênção final, o Cónego José Morais garantiu a oração da Arquidiocese de Évora pelo Senhor Arcebispo, D. Francisco Senra Coelho, fazendo votos das suas rápidas melhoras.
Dirigindo-se aos responsáveis dos Movimentos Eclesiais e das Obras de Apostolado, o Deão desafiou todos à missão, a caminho do Ano Santo 2025.
No final da celebração, o diácono José Carvalho deu a conhecer o Novo Calendário Litúrgico Próprio da Arquidiocese de Évora, lendo um excerto da Carta Pastoral que o Arcebispo de Évora escreveu por ocasião da aprovação deste novo Calendário.
Fonte: Nota de Imprensa / Arquidiocese de Évora
Fotos oficiais do emissário