“O que a Chama Iluminou” de Afonso Cruz e Mariana Ramos Correia
Espetáculo de Abertura do Festival CONTANÁRIO É Neste País
Para ver na Sala Principal do Teatro Garcia de Resende, dia 24 de Setembro, às 21h30
Um espectáculo que explora o fim do mundo individual e coletivo, tanto através da geografia como do tempo.
Recorrendo a uma narrativa multidisciplinar, a peça mergulha em questões sensíveis, como a extinção dos povos indígenas (em particular os povos nómadas de Magalhães, como exemplo de extinção colectiva) e a dor da perda de um filho — vista também como um fim de mundo, em que Darwin será um dos protagonistas da narrativa, juntamente com um indígena fueguino que foi comprado por um botão, passando pela desumanidade dos zoos humanos, a ditadura, a devastação da natureza e a exploração desenfreada dos recursos naturais e, sobretudo, humanos.
A perspectiva global é entrelaçada com histórias íntimas, de quem enfrenta a perda trágica, a dor da ausência, fazendo uso da palavra, mas também da música, da imagem e da dança.
Afonso Cruz
——————————————————————————————————————–
VER&APRENDER:
Um Ponto Que Dança
Sara Anjo
Para ver no Salão Nobre do Teatro Garcia de Resende, dia 29 de Setembro, às 11h00 (para famílias) e dia 30 de Setembro, às 11h00 e 15h00 (para grupos escolares e organizados)
Através do livro Um ponto que dança, esta leitura encenada e oficina aborda a imensidão do movimento, desde os mais pequenos e quase invisíveis como o piscar de olhos ou o dobrar do dedo mindinho, até aos enormes, como o movimento das nuvens no céu, ou o trânsito rápido e veloz dos carros na rua. Procura um espaço de profunda atenção à dança que acontece no corpo e no mundo à nossa volta, através de uma viagem que convoca a imaginação figurativa e abstracta.
Fonte: Nota de Imprensa / Centro Dramático de Évora (CENDREV)
Fotos oficiais do emissário