O programa de acolhimento aos novos estudantes da Universidade de Évora (UÉ) teve início na passada terça-feira, com uma sessão de boas-vindas realizada no Claustro Principal do Colégio do Espírito Santo.
Segundo a academia alentejana, “este programa foi especialmente desenhado para que os recém-chegados possam conhecer de perto a universidade, os seus espaços e a vibrante comunidade que nela habita, além de explorar a rica dimensão humana e cultural da cidade de Évora”.
Acrescentou que “inclui atividades que permitirão não só conhecer os colegas, docentes e funcionários, mas também descobrir os diversos projetos e grupos dos quais os alunos podem fazer parte”.
A sessão de boas-vindas contou com as intervenções da reitora da UÉ, Hermínia Vasconcelos Vilar; da presidente da Associação Académica da Universidade de Évora (AAUÉ), Beatriz Calado; do presidente do Conselho Geral da UÉ, João Carrega; e do vice-presidente da Câmara de Évora, Alexandre Varela.
De realçar ainda a animação que reinou neste evento, protagonizada pelas atuações das tunas académicas.
Durante o seu discurso, a reitora da UÉ recordou que “esta é uma fase que vai ter momentos bons, mas também vai ter momentos menos bons”.
Pediu aos estudantes que “não desanimem, mesmo que haja momentos com mais dificuldades, vejam sempre o que há de positivo e se tiverem necessidade não hesitem em recorrer aos serviços de ação social, aos vossos diretores de curso ou das unidades orgânicas, aos membros da Reitoria ou aos colegas”, sublinhando que “não desistam por impulso”.
Na sessão, Hermínia Vasconcelos Vilar destacou algumas das iniciativas que a UÉ preparou para este ano. “Vamos ter a mentoria, através da qual damos apoio aos alunos do primeiro ano”, referiu, explicando que “vão ter mentores, que já estão identificados”.
Evidenciou ainda a “inauguração de salas de estudo em todos os edifícios da UÉ”, bem como a existência de “cheques para psicólogo e cheques para nutricionista, aos quais podem recorrer através do Gabinete de Apoio ao Estudante”.
A reitora focou também que “vamos ter uma bolsa monetária que irá premiar todos os alunos do primeiro ano que entraram este ano e que consigam perfazer os 60 ECTS, ou seja, que completem na totalidade os ECTS do primeiro ano”, considerando que “esta é uma forma de incentivo e de combate ao abandono”.
Na sua intervenção fez ainda menção às praxes, “algo que marca a vida do primeiro ano na universidade e a inclusão na comunidade académica”, assegurando Hermínia Vasconcelos Vilar que “as praxes são facultativas e ninguém é obrigado a participar”.
Por sua vez, a presidente da AAUÉ, dirigindo-se também aos novos estudantes, lembrou que “estão a iniciar uma jornada que marcará para sempre as vossas vidas e aqui nunca estarão sozinhos, desde os colegas aos professores até à AAUÉ, que estará sempre do vosso lado, podem contar com uma verdadeira comunidade”.
Beatriz Calado frisou que “a UÉ tem uma história rica e um forte compromisso com a excelência académica e o desenvolvimento pessoal, aqui entendemos que a educação não se resume ao estudo das disciplinas, mas ao crescimento integral dos nossos alunos, como futuros profissionais e cidadãos”.
A presidente da AAUÉ disse ainda que “fazem parte de uma longa tradição académica, mas também de uma universidade voltada para o futuro, inovadora e aberta ao mundo”.
Na sua perspetiva, “a vida universitária é por excelência um período de transformação e cada um de vocês é convidado a essa transformação”, constatando que “não é necessário percorrer esse caminho sozinho”.
Beatriz Calado reforçou que, “nos momentos mais felizes ou nos mais difíceis, contem com o apoio dos vossos colegas, professores e de toda a comunidade académica”, ressalvando que “nunca hesitem em pedir ajuda, seja para dúvidas académicas ou para ultrapassar momentos mais complicados a nível pessoal, pois a UÉ disponibiliza serviços de apoio ao estudante, nomeadamente acompanhamento psicológico”.
No seu discurso, reiterou também que, “para além de uma formação académica de qualidade, terão acesso a uma vasta oferta de atividades culturais, desportivas e sociais que enriquecerão a vossa passagem pela UÉ”, sustando que “a vida universitária é feita de equilíbrio entre o estudo e o lazer, por isso aproveitem ao máximo esta fase e criem as memórias que vos acompanharão para a vida”.
Texto e Fotos: Redação DS / Marina Pardal