SALÃO: Movimento Disruptivo 
IA: O impacto da tecnologia na arte 
Convidados: António Bexiga e Leonel Moura 
11 de setembro, 18h30

Como espaço de livre-pensamento que é, o conceito do Salão evolui por conta própria. Com isto ganha outras formas, tornando-se num espaço de discussão propício à criação de massa crítica. Sabendo disto, mantemos a busca deste Salão utópico.

Procuramos um “SALÃO” que seja um lugar do outro lado do espelho.

Em 2023 avançámos com uma organização diferente. Percebendo que este espaço de pensamento só faz sentido estando vivo, ativo e em evolução, decidimos uma vez mais repensar e reorganizar a forma de agir neste projeto. 

Com cognome de “Movimento Disruptivo” pretendemos que esta terceira edição do “Salão” ganhe dinâmicas de questionamento ativo. Para isso, olhamos para o mundo que nos rodeia e selecionamos cinco temas que nos parecem fraturantes e motivadores de pensamento e que pretendemos dividir em cinco sessões ao longo do ano. 

Nesta quarta sessão, abordaremos o impacto das tecnologias na conceção artística. Para conversar connosco, convidamos Tozé Bexiga, músico, e Leonel Moura, fotógrafo e artista plástico, pioneiro na utilização de robótica e IA nas criações artísticas. É inegável que, com a chegada da Inteligência Artificial, os paradigmas da criação artística estão colocados em questão. Qual é a linha que separa a automação da criação? 

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Passos na Floresta, de Carlos J. Pessoa 
Teatro da Garagem
13 e 14 de setembro, 21h30

Um imenso corpo vegetal matiza as diferentes paisagens. A floresta, catedral por excelência desse corpo vegetal, é lugar do desafio, da coragem, da tenacidade, da inteligência e da maturidade.

Os primeiros passos dos jovens adultos que da floresta regressam com os seus troféus simbólicos, ou, tão só, com a sua experiência enriquecida por um momento de revelação e mistério; o encontro amoroso na floresta, o passeio estimulante ou o espalhar das cinzas de alguém querido na terra protegida pela sombra de uma árvore, são hipóteses de experiências reconhecíveis por cada pessoa.

Os Passos na Floresta são também aqueles que continuamos a dar quando nos embrenhamos nalgum assunto, quando cogitamos, nos angustiamos ou alegramos. Quando respiramos, a árvore pulmonar equilibra as trocas gasosas necessárias à sobrevivência. Mesmo distantes das árvores, estas habitam-nos e têm nomes, como cada um de nós tem um nome, e tem uma árvore genealógica.

Por sua vez na geometria de uma árvore, reside, por vezes, a possibilidade de entroncar a decisão, partindo, da raiz, olhando a copa e o horizonte que se perfila. As árvores e as pessoas estabelecem assim esta cumplicidade estreita, quase perfeita. A madeira é sempre viva, mesmo no lume, quando nos aquece, crepita e fala.

Fonte: Nota de Imprensa / Centro Dramático de Évora (CENDREV)
Fotos oficiais do emissário

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