Já passou cerca de uma semana do fecho do EALive Évora, o festival promovido pela Adega Cartuxa, nos dias 12, 13, 18, 19 e 20 de julho. Mais uma vez foi no cenário idílico da Quinta de Valbom que o vinho e a música se juntaram para cinco noites de festa.
Os Quatro e Meia, José Cid, Miguel Araújo (que teve António Zambujo como convidado especial), Mariza e GNR foram os cabeças de cartaz do evento. Contou ainda com vários artistas emergentes que subiram ao Palco Esperança, nomeadamente Diogo Zambujo, Monda, Joana Almeirante, Peculiar e Zé Vargas.
As EALive Parties, que aconteceram no pátio principal da Adega Cartuxa após os concertos principais, são já uma imagem de marca. No primeiro fim de semana, foi o DJ Nuno Luz, da Rádio Comercial, que pôs o público a dançar. Nos outros três dias, foi a vez do DJ Rob Willow, também da Rádio Comercial.
Em declarações aos jornalistas, Paulo Carvalho, produtor e promotor do EALive Évora, traçou um balanço positivo do evento. “Foram cinco dias muito felizes, sobretudo, porque sabíamos que íamos receber pessoas que compraram bilhetes há oito meses, que quase esgotaram todo o festival há oito meses atrás e isso dá-nos uma responsabilidade acrescida no sentido de cada vez tentar melhorar mais a experiência aqui no espaço”, destacou.
Em relação a todos os espetáculos, considerou que “foi fantástico”, sublinhando que, “normalmente, estou do lado de trás do palco e estive sempre com os artistas”.
A esse respeito, Paulo Carvalho confessou que “uma coisa que me importa muito, para além do público, é que os artistas estão muito felizes quando fazem concertos aqui”.
Acrescentou que “todos eles referem um público interessado, que colabora e que está para fazer a música maior”, reforçando que “isso deixa-me muito feliz porque há aqui uma receita qualquer que eu acho que está a funcionar muito bem”.
De acordo com o produtor, “já não é só o público de Évora, pois temos mais de 40 por cento dos bilhetes que são comprados noutros pontos do país, ou seja, há muita gente de fora para estar aqui connosco, para experimentarem Évora e a Adega Cartuxa”.
Relativamente a números, “ao longo destes cinco dias foram cerca de sete mil pessoas que passaram pela Adega Cartuxa, mas hoje em dia com as redes sociais eu diria que são 700 mil pessoas que estiveram em contacto com este evento”.
Quanto ao futuro, revelou que “a ideia é fazer crescer, a nível do conteúdo e talvez nos dias”, reiterando que “ainda é um pouco precoce” falar da próxima edição.
Não obstante, o mesmo responsável constatou que “são as pessoas que estão aderir e querem estar aqui connosco, pelo que vamos tentar ir ao encontro do desejo das pessoas”.
Garantiu ainda que “não nos interessa muito crescer em termos de espaço, interessa-nos manter uma experiência de qualidade e de conforto”.
Texto: Redação DS / Marina Pardal
Fotos: Redação DS / Vítor Godinho