Após muitos anos sem atuar em Évora, a banda portuguesa GNR esteve no EALive, no último dia deste festival promovido pela Adega Cartuxa.

No sábado à noite, o palco principal foi ocupado pelos GNR, que apresentaram ao público muitas das músicas que fazem parte do seu percurso, que conta com cerca de 44 anos de trabalho. “Efectivamente”, “Pronúncia do Norte” ou “Mais Vale Nunca” foram alguns dos temas tocados.

Já na reta final, quando o público esperava pelo regresso da banda para o “encore”, foi anunciado que Rui Reininho tinha tido uma “quebra de tensão”, acabando o vocalista por ser transportado para o Hospital do Espírito Santo de Évora.

A banda ainda regressou ao palco, já sem Rui Reininho, e tocou uma das suas músicas mais emblemáticas, “Dunas”, em que o público ajudou a protagonizar este momento.

No final, em declarações à comunicação social, os outros elementos dos GNR, Toli César Machado e Jorge Romão, salientaram que “esta foi a primeira vez que atuaram no EALive Évora”, realçando que “foi um concerto muito bom, o chamado concerto com “terroir’”.

Acrescentaram que “gostávamos imenso de voltar aqui, até para terminar este concerto”, reforçando que “gostávamos de ter tocado mais”.

Os músicos referiram ainda que “o público foi muito simpático, ajudou imenso e foi solidário”, constatando que “as pessoas ajudaram-nos a sair da melhor maneira possível”.

Afirmaram também que “isto foi a primeira vez que nos aconteceu”, contando que “o Rui vem de uma recuperação ainda não muito bem feita de Covid e ainda não está a 100 por cento”.

Esta segunda-feira, Rui Reininho, através das redes sociais, partilhou que está “bem bom, quase”, agradecendo a todos “pela preocupação; aos Bombeiros de Évora, pelas sirenes e atenção; e a todo o pessoal do Hospital de Évora, pela observação: duas horas de carinho e estima para todos os pacientes na sala”.

Uma das características do EALive Évora é a atuação de um artista emergente no Palco Esperança, antes do cabeça de cartaz de cada noite. No sábado, foi Zé Vargas que teve essa oportunidade.

Em conversa com os jornalistas, confessou que “foi muito bom”, considerando que “o EALive é um festival que eu gosto imenso, a música é muito boa e acho que é um festival que tenta fazer essa escolha de música de qualidade”.

O jovem referiu ainda que “traz sempre bandas portuguesas que as pessoas querem ouvir”, admitindo que “fiquei muito contente por fazer parte desse lote de artistas”.

A fechar a noite e o festival, o público pôde mais uma vez dançar ao som das músicas do DJ Rob Willow, da Rádio Comercial.

Texto: Redação DS / Marina Pardal
Fotos: Redação DS / Vítor Godinho

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