Está terminada a última fase de expansão do complexo do Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia (PACT). Este projeto de ampliação, designado por PACT 3.0, inclui quatro novas infraestruturas de ponta, com cerca de 6 000 metros quadrados.

A inauguração decorreu no dia 21 de junho e contou com a presença do primeiro-ministro, Luís Montenegro, bem como do ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre.

Designado por “Big Day”, por ser um “Dia em Grande” para a cidade e para Alentejo, o evento teve ainda a participação de representantes de diferentes entidades locais e regionais.

De acordo com a informação disponibilizada pelo PACT, “estes novos edifícios juntam-se ao Centro Infante Dom Henrique, inaugurado em 2022, e ao primeiro edifício do PACT, inaugurado em 2015, totalizando seis edifícios e uma área de 9 000 metros quadrados”.

É ainda indicado que, “à semelhança do Centro Infante Dom Henrique, o Complexo PACT 3.0 tem a assinatura do arquiteto Carrilho da Graça”, adiantando que, “em conjunto, o principal objetivo do projeto de ampliação do PACT visa reforçar a investigação, o desenvolvimento tecnológico e a inovação na região Alentejo”.

A mesma fonte realçou também que o investimento total “ascende a mais de 10 milhões de euros, cofinanciado pelo Programa Operacional Alentejo 2020”, focando que “os mais recentes edifícios do PACT encontram-se totalmente operacionais e com uma taxa de ocupação de quase 100 por cento”.

Segundo o PACT, “as entidades já instaladas incluem start-ups, empresas de reputação nacional e internacional que atuam ao nível das áreas identificadas com maior potencial para a criação de um novo paradigma de desenvolvimento tecnológico de base territorial, nomeadamente Aeronáutica, Tecnologias na Saúde, Tecnologias na Agricultura e Indústria 4.0”.

Apontou ainda o nome de algumas empresas instaladas neste complexo, como “a DECSIS, Empowered Startups, Fraunhofer Portugal, IPParking, ITGEST, Jerónimo Martins, N10GLED, Peak&Peak, SDAC, TE Connectivity ou VCSilva”.

A mesma fonte deu conta também de que “do ecossistema do PACT fazem parte mais de 60 empresas, correspondendo a cerca de 450 postos de trabalho altamente qualificados e representando uma faturação da ordem dos 45 milhões de euros para a região”.

Citado na nota de imprensa, Soumodip Sarkar, presidente executivo do PACT, destacou que “com a construção e finalização do Complexo PACT 3.0, o PACT consolida o seu papel enquanto agente impulsionador do desenvolvimento regional e renova a sua ambição em fazer do Alentejo uma referência global, na área da inovação”.

Durante a inauguração, em declarações aos jornalistas, realçou que “este projeto tem sido um sucesso e que quase todos os gabinetes já estão ocupados ou comprometidos”.

Soumodip Sarkar revelou ainda que, “no total, estão a garantir cerca de 450 a 550 trabalhadores altamente qualificados, algo fantástico para a nossa região”, constatando que “com a procura que tem havido até poderemos vir a necessitar de mais espaço”.

Também em declarações à comunicação social, o primeiro-ministro defendeu que “este Parque de Ciência e Tecnologia é uma aposta prioritária e fundamental para o Portugal de futuro que nós queremos construir”.

Luís Montenegro exemplificou que “junta o conhecimento, as instituições de ensino superior, a capacidade empreendedora daqueles que sonham e materializam estas obras, junta as empresas e os poderes públicos para podermos ter novas oportunidades de criar valor e competitividade económica para conquistar mercado”.

Acrescentou que com isso é possível “dar oportunidades de emprego qualificado, poder pagar melhores salários, poder ter uma política que consiga alcançar o objetivo de fixar pessoas em zonas, hoje, menos densas do ponto de vista populacional e atrair até pessoas de fora para cá”.

Para Luís Montenegro, “é isso que acontece aqui neste Parque de Ciência e Tecnologia”, admitindo que “é um exemplo, é mesmo uma inspiração para o país, para aquilo que é o projeto de acreditarmos que somos de facto capazes, quando juntamos todas estas forças, de aproveitar o nosso potencial e de o transformar num serviço comum, público, coletivo”.

Texto: Redação DS / Marina Pardal
Fotos: DS

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