Foram quatro os espetáculos que integraram a edição deste ano do Ciclo de Concertos da União 2023.

Esta é uma iniciativa dinamizada pela União de Freguesias da Malagueira e Horta das Figueiras (UFMHF), que decorreu entre 4 de junho e 15 de setembro, apresentando um concerto por mês.

O objetivo foi promover a música, bem como a própria união de freguesias, levando diferentes espetáculos a vários bairros deste território.

Esta edição, contou com as atuações da Orquestra Ligeira do Exército, na Malagueira, a 4 de junho; Os Dona Zéfinha, nas Vilas do Alcaide, a 8 de julho; Gisélia, na Urbanização da Cartuxa, a 5 de agosto; e Pedro Mestre e convidados, na Urbanização do Moinho, a 15 de setembro.

O presidente da UFMHF, Ananias Quintano, fez um balanço positivo desta iniciativa, ficando a “promessa” de lhe dar continuidade no próximo ano.

“Desde que entrámos no executivo, que entendemos que quando se saísse da pandemia queríamos fazer algo para juntar as pessoas para começarem a conviver”, referiu o autarca, acrescentando que “acabámos por pensar nesta iniciativa dos Concertos da União”.

Recordou que “fizemos uma primeira edição em 2022, com seis concertos, dois deles de grande qualidade”, lembrando que “não houve tanto público como queríamos porque ainda havia algum receio derivado da pandemia”.

Ananias Quintano destacou que, “nesta segunda edição, optámos por fazer só quatro concertos e aumentar a qualidade”, reiterando que “conseguimos o objetivo de já ter muitas pessoas a assistir aos concertos”.

Confirmou assim que “o balanço é muito positivo e o nosso objetivo é dar continuidade a este evento”.

O presidente da UFMHF frisou que, “propositadamente, os espetáculos são feitos em diferentes zonas da freguesia, havendo locais que são quase ‘obrigatórios’ para um concerto”, ao mesmo tempo que sublinhou que, “para o ano, poderão ser outros bairros”.

Explicou ainda que, “este ano, naqueles em que não fizemos concertos, optámos por fazer cinema de rua, nomeadamente na Horta das Figueiras e no Bairro de Almeirim, sendo que também esteve previsto para a Vila Lusitano, mas teve de ser cancelado devido à chuva”.

Outros projetos em marcha

Quanto a outros projetos previstos para esta união de freguesias situada em Évora, Ananias Quintano focou que “o primeiro ano foi de auscultação, pois não conhecíamos as dificuldades da freguesia, agora começamos de facto a investir”, realçando que “todo este trabalho que temos feito, e que vamos fazer, se deve a uma equipa”.

Um dos pontos realçados foi que “já está adquirido um parque recreativo para as Vilas do Alcaide, que vai ser iniciado agora em outubro e que inclui um parque infantil e um parque de máquinas”.

A par disso, evidenciou que “também queríamos avançar com um parque infantil ou algo do género no Bairro da Casinha”.

A esse nível, o autarca disse que “estamos a pensar na requalificação de outros parques infantis da freguesia”, esclarecendo que, “embora alguns sejam competência do município, temos uma boa relação com a câmara nesse aspeto, temos falado e iremos fazer uma parceria nesse sentido”.

Evidenciou também que “ficámos muito satisfeitos porque propusemos à câmara municipal a eliminação deste triângulo aqui na Avenida da Malagueira, que é considerado um perigo, e no orçamento deste ano da câmara está lá esta obra”.

Ananias Quintano deu ainda conta de outros projetos, nomeadamente nas escolas, mas também em outras áreas, como “a colocação de cabines nas paragens de autocarros”.

Um dos aspetos que fez questão de frisar foi que “a limpeza não é uma das nossas competências, mas sim da câmara municipal”, constatando que “só temos três operacionais, mas quando temos possibilidades, também fazemos algum trabalho a esse nível”.

Estando sensivelmente a meio do mandato, o presidente da UFMHF adiantou algumas questões que gostava de ver resolvidas no final destes quatro anos. Uma delas prende-se com “a Ribeira da Torregela, nomeadamente a nível da limpeza, bem como o Lago da Malagueira, que também precisa de ser limpo”.

Ananias Quintano confidenciou que “também gostava que ficasse resolvido o problema de alguma insegurança que anda por aqui em certas zonas da freguesia, e que parece que se fecha um pouco os olhos a esta questão”, mencionando ainda que “gostaria que a Habévora, nas casas que tem arrendadas, olhasse para elas e as requalificasse porque há habitações em condições péssimas”.

Texto: Redação DS / Marina Pardal
Foto: DS

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