Aljustrel, Avis, Castro Verde, Gavião, Grândola, Mora, Ponte de Sor, Redondo e Reguengos de Monsaraz. Estes foram os nove municípios do Alentejo que foram reconhecidos com o Selo Comunidades Pró-Envelhecimento, um galardão instituído pela Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP).
A sessão, de âmbito nacional, decorreu na Fundação Eugénio de Almeida, em Évora, no dia 14 de abril e contou com a presença do secretário de Estado da Segurança Social, Gabriel Bastos, e do bastonário da OPP, Francisco Miranda Rodrigues.
Em nota de imprensa, os promotores explicaram que “o objetivo é reconhecer e distinguir as comunidades portuguesas cujas políticas, programas, planos estratégicos e práticas demonstrem um compromisso forte e efetivo com a promoção do envelhecimento saudável e bem-sucedido ao longo de todo o ciclo de vida”.
A OPP adiantou ainda que “85 juntas de freguesia ou câmaras municipais candidataram-se a este selo, na edição de 2023”, reiterando que “a iniciativa é um contributo da Ordem para a sustentabilidade dos sistemas social e económico, através do investimento no enorme e rico capital humano que Portugal possui”.
À margem da sessão, o bastonário da OPP sublinhou que “é muito importante que os eventos desta natureza possam chegar ao interior do país e tendo em conta a temática que possa chegar a regiões onde ainda mais se fazem sentir problemas associados ao tema”.
Para Francisco Miranda Rodrigues, “o envelhecimento não é igual para todos e aquilo que é um envelhecimento mais saudável está certamente associado a uma muito maior qualidade de vida e bem-estar”.
Acrescentou ainda que “é cada vez mais importante passarmos uma mensagem de que os nossos anos mais tardios, os da velhice, são anos que serão vividos tanto mais com saúde e bem-estar quanto vivermos o nosso ciclo de vida desde cedo com bons hábitos”.
Na sua opinião, esta distinção é “simbolicamente um momento de destacar o tema, mas também para reconhecer as boas práticas, algo que nem sempre está assim tão enraizado”.
O bastonário focou que “reconhecer boas práticas não é reconhecer que se faz tudo, mas que é feito um esforço comprovado de tentar desenvolver as melhores práticas e que já se implementam muito boas práticas, embora ainda possam ter outras por implementar”.
Por sua vez, o secretário de Estado da Segurança Social referiu que “esta segunda edição do Selo Comunidades Pró-Envelhecimento tem a ver com esta realidade do envelhecimento nas nossas sociedades que obrigam a abordagens inovadoras e a estratégias para lidar com essa situação”.
Gabriel Bastos considerou que, “não só numa perspetiva de garantir um envelhecimento ativo e saudável por parte das pessoas em geral, como também atuar numa perspetiva preventiva, para garantir depois numa fase mais avançada da vida que esse envelhecimento é feito de uma forma também participativa dos cidadãos na nossa sociedade e, sobretudo, com condições de saúde”.
Evidenciou ainda que “esta é uma iniciativa da OPP, à qual o Governo também se associa e que reconhece como muito interessante e com um valor acrescentado porque precisamos de assinalar as boas práticas para que depois elas possam ser replicadas”.
Autor: Redação DS / Marina Pardal
Foto: DS