O Centro de Artes e Arqueologia abre portas aos grupos escolares, promovendo visitas guiadas à exposição CANGIANTE, num percurso explorativo das obras de Arte Contemporânea, à medida do público dos Jardins de Infância e 1º ciclo. Outra forma de exploração é também proporcionada com as visitas livres a partir do 2º ciclo. O objetivo desta iniciativa é dar oportunidade ao público infantil para visitar uma exposição de arte contemporânea na sua cidade e ‘brincar’ com (a) arte.

Até 6 de novembro os grupos têm a oportunidade de ver uma exposição única com as obras da Coleção da Caixa Geral de Depósitos.

As marcações deverão ser feitas através do email [email protected] ou do 284 311 817.

Cangiante

Exposição de Arte Contemporânea a partir de obras da Coleção CGD até 6 NOV 2021

Centro de Arqueologia e Artes de Beja
Praça da República 42
7800-426 Beja
Tel. 284 311817
Horário de terça a sábado (encerra à segunda e domingo)
10h–13h / 15h–19h
www.cm-beja.pt

Sobre a exposição:

Propondo uma curadoria aberta e permeável ao trabalho de artistas convidadas, Antonia Gaeta, convidou Ana Manso e Dayana Lucas para participarem na Congiante, produzindo várias obras inéditas para esta exposição.

São apresentadas obras de mais de 30 artistas, nomeadamente: “a pintura do gato com laço vermelho de Lourdes Castro, um auto-retrato de Gaëtan, uma tela-escultura de Helena Almeida, o Pé de José Loureiro, pinturas a óleo de Ana Manso, a Metamorfose II de Ana Hatherly, João Paulo Feliciano, Jorge Barradas, pequenas esculturas de Jorge Vieira, o livro Ambivalências preguiçosas de Susanne Themlitz, The Ant Song de Ana Jotta, desenhos feitos com sangue de dragoeiro pela Dayana Lucas, Padrão e partenaire de João Penalva, uma pintura de Joaquim Rodrigo, coabitam na mesma sala, muitas delas até na mesma parede, numa contraditória e orgulhosa euforia. Passamos por várias salas, por vários artistas, prosseguimos por associações relâmpago não menos audaciosas das que já encontramos. Surgem lascas de memória e visões do passado, Jorge Queiroz e António Dacosta; líricos da sociedade com ou sem gramática partilhada, Edgard de Souza e Álvaro Lapa, Marepe e as Palmeiras de René Bertholo. Eis um desenho de Pedro Calapez nunca mostrado antes. Parece um vulcão, uma cratera, uma árvore cortada e cavada no seu interior cujo fundo, com a luz, fica da cor da prata”, refere Antonia Gaeta.

Cangiante – palavra italiana que vem do latim tardio cambiare, mudar, alterar, transformar-se – é um tecido ou um pano, uma tela iridescente, um efeito ou sensação, uma variável mutante. Uma cor que muda de tonalidade consoante a incidência da luz, um dos quatro cânones de pintura do Renascimento.

A exposição insere-se no contexto específico da cidade de Beja, assinalando a abertura de um novo espaço: o futuro Centro de Arqueologia e Artes de Beja. Para tal desenvolveram-se uma série de parcerias e colaborações com diferentes agentes e estruturas que operam na cidade, entre os quais o Conservatório Regional do Baixo Alentejo, o Politécnico de Beja e os Agrupamentos Escolares I e II da Escola Secundária Diogo de Gouveia. A curadora, após uma visita ao Museu Jorge Vieira – Casa das Artes, achou pertinente incluir sete esculturas do artista na exposição para não descuidar uma parte importante da cultura da cidade. O Conservatório de Música de Beja associou-se, igualmente, à Cangiante, através da produção de uma peça sonora com a qual se dá início à exposição.

Artistas representados na exposição: Alberto Carneiro, Álvaro Lapa, Ana Hatherly, Ana Jotta, Ana Manso, Ângela Ferreira, Ângelo de Sousa, António Dacosta, Cruzeiro Seixas, Dayana Lucas, Edgard de Souza, Eduardo Batarda, Eduardo Nery, Gaëtan, Helena Almeida, João Paulo Feliciano, João Penalva, Joaquim Bravo, Joaquim Rodrigo, Jorge Barradas, Jorge Queiroz, Jorge Vieira, José Escada, José Loureiro, Lourdes Castro, Marepe, Pedro Calapez, Pedro Casqueiro, Rui Chafes, Susanne Themlitz, Xana, Zulmiro de Carvalho.

Fonte: Câmara Municipal de Beja

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