O Conselho Regional da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo aprovou em reunião extraordinária, na passada segunda-feira, o documento de orientação estratégica no horizonte 2030: “A Estratégia Regional do Alentejo 2030”.

A reunião, que decorreu no auditório da CCDRA, em Évora, contou com a presença, para além dos membros do Conselho Regional, da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e do secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Carlos Miguel.

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, considerou que o documento aprovado reflete o sentir da região, que a distingue de todas as outras.

Ana Abrunhosa referiu ainda que foi aprovado um documento dinâmico, e que agora o que é importante é que se passe “da estratégia aos vários programas de ação e aos projetos porque só a execução é que de facto resolve e altera os problemas da região”.

Na sua intervenção Roberto Pereira Grilo, presidente da CCDR Alentejo, referiu que a Estratégia Regional Alentejo 2030 é o resultado de um trabalho de colaboração entre os diversos stakeholders que através dos seus contributos permitiram chegar a um documento que “procura contribuir para a construção de respostas a um conjunto de desafios que persistem, com intensidades distintas”, isto apesar “do trabalho realizado e dos resultados de um ciclo de intervenção de políticas públicas e de investimentos dos municípios, das empresas e das associações”.

A aprovação do documento por parte dos conselheiros foi motivo de satisfação para Roberto Grilo, que realçou o relevante papel da CCDRA e dos seus parceiros, nos trabalhos de preparação de um novo ciclo de desenvolvimento regional, sempre balizado por referências de planeamento e programação a nível europeu e nacional.

O processo da sua elaboração, enquanto instrumento da região (e não apenas para a região), disse, exigirá de todos os atores o sentido crítico que motiva as expetativas de correções ou novas dinâmicas, recorrendo à capacidade e solidariedade coletivas de uma visão estratégica regional.

Referiu ainda, na sua intervenção, a liderança da CCDR, em interação próxima com o Conselho Regional e os seus membros, na dinamização, desde o início e em diversos momentos-chave, da participação dos parceiros económicos, sociais e territoriais da região.

Este importante documento “resulta de uma participação empenhada e tecnicamente qualificada” e representa uma “plataforma de entendimento e responsabilização da região no que se refere ao futuro a médio prazo”.

Sendo um documento dinâmico vai ainda melhorar, mas o “princípio de convergência no planeamento estratégico a médio prazo aponta aquele que é o caminho que se pretende para uma região, no caso do Alentejo, fazendo dele notar que há especificidades dentro da própria região Alentejo que é preciso manter e que acabam por ser um garante da sua identidade como tal.

Fonte: CCDR Alentejo / Nota de imprensa

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