No discurso de abertura da 5ª CIE (Exposição Internacional de Importação da China), em Xangai (no passado dia 4 de Novembro), o Presidente Xi Jinping afirmou:

“Devemos usar a abertura para aliviar as dificuldades de desenvolvimento, convergir na cooperação, estimular a inovação e procurar benefícios mútuos, para impulsionar a globalização económica, fortalecendo o dinamismo de todos os países, cujos frutos beneficiem todos os povos de uma forma mais justa”.

Muitos dos expositores classificaram o discurso do Presidente Xi Jinping como “inspirador, transmitindo a firme determinação da China em expandir a abertura e promover o desenvolvimento comum”.

De acordo com estatísticas, as quatro anteriores feiras apresentaram cerca de 270 mil produtos, com um volume de negócios acumulado de mais de 270 mil milhões de dólares. Nelas foram lançados mais de 1.500 novos produtos, tecnologias e serviços. A Feira tornou-se uma janela para a China construir um novo padrão de desenvolvimento, uma plataforma para promover um alto nível de abertura, e um espaço público internacional para partilha global.

Actualmente, as mudanças sem precedentes do mundo estão a acelerar e a recuperação económica mundial carece de dinâmica, devido à inflação, epidemias, conflitos geopolíticos e outros factores. O Fundo Monetário Internacional baixou recentemente a sua previsão de crescimento económico global para o próximo ano para 2,7%, uma redução de 0,2 pontos percentuais em relação à sua previsão de Julho. Num tal cenário, a 5ª Feira realizou-se como previsto, dando ao mundo um impulso muito necessário.

Esta foi a primeira grande exposição internacional realizada na China após o 20º Congresso Nacional do Partido Comunista da China, com 145 países, regiões e organizações internacionais, e 284 das 500 maiores empresas e líderes industriais mundiais a participarem. O crescente número de expositores mostra que a Feira está a ficar cada vez melhor, reflectindo as expectativas das empresas globais quanto a oportunidades na China.

O mercado chinês é o segundo maior mercado consumidor do mundo, com uma população de mais de 1,4 mil milhões de habitantes, um grupo de rendimento médio de mais de 400 milhões, e importa cerca de 2.500 mil milhões de dólares em bens e serviços todos os anos. O Presidente Xi Jinping afirmou, no seu discurso, que a China irá acelerar a construção de um mercado interno forte, promover a optimização e actualização do comércio de mercadorias, inovar mecanismos para o desenvolvimento do comércio de serviços e expandir as importações de produtos de qualidade. Isto irá criar condições mais favoráveis para que o mundo partilhe as oportunidades do grande mercado chinês.

Desde a coordenação da construção de 21 zonas-piloto de comércio livre, à promulgação e implementação da Lei de Investimento Estrangeiro, até à sucessiva redução da lista que restringe o acesso ao investimento estrangeiro, a China tem vindo a avançar nos últimos anos para a abertura institucional e continua a alargar o espaço para o desenvolvimento dos investidores estrangeiros no país. No seu discurso, o Presidente Xi Jinping propôs que a China expandisse progressivamente a abertura institucional em termos de regulamentos e gestão, implementasse uma estratégia para actualizar a zona piloto de comércio livre e acelerar a construção do Porto de Comércio Livre de Hainan, indicando que a China irá continuar a comparar-se aos elevados padrões internacionais de regras económicas e comerciais e continuará a optimizar o seu ambiente empresarial.

Song Weiqun, Vice-Presidente da Johnson & Johnson, disse acreditar que “um mercado chinês mais aberto trará mais oportunidades de desenvolvimento para as empresas estrangeiras”.

Conteúdo Institucional – Ibéria Universal

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