A China acaba de responder a uma série de preocupações do mercado na área da economia, através da Comissão de Estabilidade e Desenvolvimento Financeiro do Conselho de Estado, reunida para esse efeito. Macroeconomia, bens imobiliários, ações chinesas, economia de plataforma – foram algumas das matérias tratadas.

Segundo analistas, a reunião transmitiu um sinal positivo de que o governo chinês se empenha na estabilidade das expectativas, do investimento estrangeiro e do desenvolvimento, o que irá consolidar a confiança dos investidores a nível interno e externo.

Nos últimos meses, o mercado financeiro chinês esteve sob a pressão de um ambiente externo incerto, da contração da procura, do choque de oferta e enfraquecimento das expectativas.

Neste momento crucial, a Comissão de Estabilidade e Desenvolvimento Financeiro confrontou-se com as principais questões que preocupavam o mercado, sublinhando a adesão ao desenvolvimento como primeira prioridade, a construção económica como foco, aprofundando a reforma e expandindo a abertura, e salientando que a política monetária deverá responder pro-ativamente às preocupações do mercado.

Os decisores políticos chineses fizeram análises profundas das dificuldades que a economia chinesa enfrenta e dizem estar preparados para ultrapassar os obstáculos, ao mesmo tempo que confiam na dotação económica da China e na sua capacidade para vencer os desafios.

De facto, o desempenho da economia chinesa nos últimos anos demonstrou a sua resistência e dinamismo, sendo a China a única grande economia do mundo a atingir um crescimento positivo em 2020, apesar da pandemia, e um crescimento igualmente impressionante do PIB de 8,1% em 2021.

A recuperação económica da China continua a progredir de forma constante. Os números divulgados recentemente mostram que a economia da China cresceu mais do que as previsões nos dois primeiros meses deste ano.

A recuperação do consumo melhorou significativamente, com o total das vendas a retalho a crescer 6,7% numa base anual de Janeiro a Fevereiro, bem acima da estimativa anterior de 3% feita por economistas entrevistados pela agência Reuters.

O consumo é crucial para a economia chinesa. No ano passado, a despesa de consumo final contribuiu com 5,3 pontos percentuais, ou 65,4%, para o crescimento de 8,1% da economia chinesa, o que o torna o motor número um da economia.

Além disso, nos primeiros dois meses deste ano a China alcançou um crescimento mais rápido na produção industrial, em investimento e importação e exportação, mantendo ao mesmo tempo empregos e preços estáveis. Isto mostra que o funcionamento económico da China tem mantido uma dinâmica constante e progressiva, e os fundamentos de uma economia positiva não mudaram nem irão mudar. É precisamente por isso que o governo chinês fixou a sua previsão de crescimento económico para este ano em cerca de 5,5%.

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