Este ano assinala-se o 25.º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre a China e a África do Sul. Ao longo deste quarto de século, os dois países resistiram às vicissitudes da conjuntura internacional, e as suas relações bilaterais têm vindo a evoluir para uma parceria estratégica abrangente.
Esta efeméride foi recordada na quarta visita que o Presidente chinês está a fazer à África do Sul. Nas conversações que manteve com o Presidente sul-africano, Ciryl Ramaphosa, os dois concordaram em elevar ainda mais a parceria estratégica global China-África do Sul e trabalhar em conjunto para construir uma comunidade de destino de alto nível.
O Presidente Xi Jinping propôs que a China e a África do Sul sejam parceiros estratégicos com um elevado grau de confiança mútua, parceiros de desenvolvimento com progressos comuns, parceiros amigos que se conheçam bem e que defendam a justiça. Estas propostas baseiam-se numa visão profunda da atual situação internacional, posicionando com precisão as relações China-África do Sul e apontando a direção para o aprofundamento da cooperação prática bilateral.
O desenvolvimento é uma tarefa comum da China e da África do Sul. A África do Sul foi o primeiro país africano a aderir à iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” e tem sido o principal parceiro comercial da China em África durante 13 anos consecutivos.
A África do Sul é também um dos maiores destinos de investimento chinês no continente africano. O investimento acumulado da China já ultrapassou os 25 mil milhões de dólares (23 mil milhões de euros), criando mais de 400 mil postos de trabalho.
A China afirmou que está disposta a cultivar novos pontos de crescimento na cooperação entre os dois países, a importar mais produtos sul-africanos de alta qualidade e a ajudar a África do Sul a implementar um projeto modelo para redução da pobreza.
Deixou também claro que apoia a África do Sul no desempenho de um papel mais importante nos assuntos internacionais e regionais e que está disposta a trabalhar com a África do Sul e outros países em desenvolvimento para praticar um multilateralismo genuíno.
Por seu turno, a África do Sul declarou que, juntamente com outros países do chamado “Sul Global”, deseja reforçar a solidariedade e a cooperação com a China e promover o estabelecimento de uma ordem internacional mais equitativa, justa e razoável.
Publicidade: Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China