Há 20 anos, um país inteiro assistiu à maior tragédia rodoviária do país. Na noite de 4 de março de 2001, a ponte de Entre-os-Rios colapsou e levou com ela um autocarro e três viaturas ligeiras, tirando a vida a 59 pessoas, das quais 36 nunca foram encontradas. A ferida continua aberta entre as famílias das vítimas, num território que ergueu uma nova ponte, mas em que é difícil apagar da memória o que aconteceu. Um episódio da história de Portugal que Carlos Zorrinho acompanhou de perto porque era secretário de Estado-adjunto do ministro da Administração Interna na altura.