São animadas, barulhentas e muitas vezes vistas com desconfiança por pais e educadores. As brincadeiras de lutas, aquelas em que as crianças fingem disputar fisicamente entre si, são frequentemente rotuladas como perigosas ou inapropriadas. No entanto, um projeto de investigação coordenado por Guida Veiga, professora no Departamento de Desporto e Saúde da Universidade de Évora está a mostrar exatamente o contrário: “estas interações físicas espontâneas podem ser cruciais para o desenvolvimento saudável das crianças — e até para a promoção da sua saúde mental” sublinha a também investigadora do Comprehensive Health Research Centre (CHRC), da Universidade de Évora.