Não há como fugir a isto: os principais desafios, potencialidades e fragilidades da democracia estão associados a duas áreas-passaporte: educação e cultura. É a nossa relação vivencial (ou a falta dela) com estes universos formativos que desenha e influencia decisivamente, por múltiplas vias, mecanismos e valores como o poder, a ética, a justiça, a liberdade, a responsabilidade, a emancipação crítica, a sensibilidade e o gosto, a imaginação, a empatia e o cuidado, a tolerância, a confiabilidade e, last but not least, a inquietação (de quem não se deixa ficar).