Mais de 90 atividades, na sua grande maioria presenciais, marcaram a Noite Europeia dos Investigadores em Évora, na passada sexta-feira.

Na cidade alentejana, a programação foi coordenada pela Universidade de Évora (UÉ), através do Laboratório HERCULES, contando ainda com a parceria do município local.

De acordo com a UÉ, “Ciência para os desafios globais foi o tema desta edição”, acrescentando a mesma fonte que “a partir de trabalhos de investigação, demonstrações científicas, jogos, visitas temáticas e atividades online, pretendeu-se consciencializar o público e provocar a reflexão sobre os desafios globais, tais como a sustentabilidade ambiental, económica e social”.

Em Évora, o evento teve lugar na Praça 1º de Maio, entre as 17h00 às 22h30, e despertou a curiosidade da população em geral, dos mais novos aos mais velhos.

Em declarações aos jornalistas, a reitora da UÉ, Hermínia Vasconcelos Vilar, explicou que “este é um evento global que se vai repetindo todos os anos”, constatando que “é um dos momentos em que a investigação sai do espaço das universidades em geral, neste caso da UÉ, e tenta mostrar a um público diversificado algumas das atividades que podem ser feitas no âmbito da investigação e da ciência”.

Na sua ótica, “não esgota de maneira nenhuma aquilo que é a investigação na universidade, mas é uma forma de partilhar, divulgar e até de permitir que as pessoas percebam o que é que se faz”.

Para a reitora, “é muito importante para as pessoas perceberem que a ciência é um elemento crucial da nossa vida e que ela interfere com tudo o que é o nosso desempenho, sendo esse também um dos objetivos da Noite Europeia dos Investigadores”.

Por sua vez, o vice-presidente da Câmara de Évora, Alexandre Varela, salientou que, “desde a primeira hora, que somos parceiros da Noite Europeia dos Investigadores porque reconhecemos aqui um potencial muito grande na aproximação da universidade e do conhecimento científico à comunidade”, reiterando que “isso para nós é muito importante e ajuda, no fundo, a haver uma desmistificação de alguns dos processos”.

Na opinião, “também dá a conhecer aquilo que é feito com grande valor pela UÉ, nomeadamente pelos seus vários laboratórios e centros de investigação, e que está ao alcance dos nossos jovens, que puderam vir aprender, conhecer e ter também perspetivas de futuro”.

Segundo Alexandre Varela, “aquilo que se faz aqui é ao nível do que se faz de melhor no país e até no mundo, temos aqui alguns centros de investigação e laboratórios que são de grande valia”.

Afirmou ainda que, “para nós, do ponto de vista da cidade, isso é fundamental”, referindo que “não se trata necessariamente de tornar isto num evento de massas, nem com outro tipo de impacto, mas sobretudo ter a possibilidade de comunicar e dialogar com a comunidade”.

Texto e Fotos: Redação DS / Marina Pardal

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