É entre Castro Verde e Beja que se desenrola o percurso da primeira etapa da 41.ª Volta ao Alentejo Crédito Agrícola, que arranca a 20 de março.

No dia seguinte, os corredores vão partir da Vidigueira, encontrando a meta em Grândola. Já no dia 22, a prova acontece entre Mourão e Reguengos de Monsaraz. Na quarta etapa, os participantes pedalam de Monforte até Castelo de Vide. Por fim, no dia 24, o percurso faz-se de Nisa até Évora, sendo esta a etapa mais longa, com 187,9 quilómetros.

No total, são então 852 quilómetros, que tornam esta edição “numa das mais longas dos últimos anos”, segundo a organização.

A apresentação da 41.ª Volta ao Alentejo Crédito Agrícola decorreu no dia 27 de fevereiro, no auditório da Biblioteca Municipal Almeida Faria, em Montemor-o-Novo, numa sessão que contou com a presença da organização, patrocinadores e parceiros.

Recorde-se que “a Volta ao Alentejo é propriedade da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC), sendo organizada pela Podium Events sob égide da Federação Portuguesa de Ciclismo e da União Ciclista Internacional, mantendo o apoio da marca Crédito Agrícola”.

De acordo com os promotores, a 41.ª Volta ao Alentejo “vai contar com a presença de todas as equipas profissionais portuguesas, três equipas de clube (selecionadas através do ranking de equipas de clube no próximo dia 10 de março) e seis equipas internacionais”.

À margem da sessão de apresentação, em declarações às jornalistas, o presidente do Conselho Intermunicipal da CIMAC, Carlos Pinto Sá, destacou “a relação entre a 41.ª edição da ‘Alentejana’ e os 50 anos do 25 de Abril”, lembrando que a prova “nasceu a partir da criação do poder local democrático após 25 de Abril de 1974”.

Realçou ainda que “tem-se mantido até agora e mostra exatamente essa vontade que as autarquias tinham na altura de garantir o acesso ao desporto, mas também que no interior se pudesse ter grandes eventos desportivos, como é o caso da Volta ao Alentejo”.

Para Pinto de Sá, este evento “é muito mais do que isso”, focando que “é esta união entre as autarquias, é a promoção do Alentejo, é a participação das populações”.

Por sua vez, o diretor da 41ª Volta ao Alentejo, Joaquim Gomes, começou por referir que, “ao organizar um evento que tem 40 anos de história, as grandes expectativas são de manter intactas as premissas que fizeram desta prova o maior evento desportivo desta região, sendo um evento de referência a nível nacional”.

Salientou também que “a edição deste ano conta com cinco etapas em que palmilhamos cerca de 32 municípios”, evidenciando que “apresentamos um percurso equilibrado”.

Para Pedro Beato, vice-presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, “a ‘Alentejana’ é um ativo muito importante porque traz em zonas mais sazonais uma boa oportunidade de termos mais turistas”.

Referiu ainda que “é também um fator muito relevante de promoção no mercado interno, com muitas horas de televisão e muitas notícias a falarem a marca Alentejo”.

Na última etapa, a Volta ao Alentejo vai passar pelo Ciborro, no concelho de Montemor-o-Novo, em homenagem a Fernando Emílio, uma referência do jornalismo desportivo em Portugal.

A esse respeito, o presidente da Câmara de Montemor-o-Novo, Olímpio Galvão, considerou “espetacular haver esta lembrança de passar pelo Ciborro para homenagear o Fernando Emílio, o homem que eventualmente mais conhece o ciclismo português”.

Confessou que “é com grande orgulho que vemos a última etapa, eventualmente a decisiva, a passar pelas nossas terras”.

O jornalista Fernando Emílio também esteve presente nesta sessão de apresentação. Em declarações à comunicação social, mostrou-se “satisfeito” com esta homenagem, frisando que “estou entre amigos ligado à organização de um grande evento que projeta o Alentejo em todo o mundo”. Admitiu ainda que, “para mim, estar mais uma vez na Volta ao Alentejo é sempre um motivo de orgulho”.

Texto: Redação DS / Marina Pardal
Fotos: DS

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