A 14ª Assembleia Popular Nacional (APN), o órgão legislativo da China, abriu a sua segunda sessão na manhã desta terça-feira (dia 5) no Grande Palácio do Povo, em Pequim, com a presença de Xi Jinping e outros dirigentes.

Na sua intervenção, o Presidente Xi Jinping (que é também secretário-geral do Comité Central do Partido Comunista da China e presidente da Comissão Militar Central) enfatizou o desenvolvimento, na China, de novas forças produtivas de alto nível.

O Primeiro-ministro Li Qiang apresentou na reunião um relatório da atividade do governo. De acordo com o documento, a China cumpriu as suas principais metas e tarefas de desenvolvimento económico e social em 2023. Quanto ao crescimento económico para 2024, a previsão é de cerca de 5%. A China propõe-se também esforçar-se para modernizar o seu sistema industrial e desenvolver, mais rapidamente, novas forças produtivas de qualidade.

O relatório elenca uma série de tarefas a este respeito, incluindo a melhoria e modernização das indústrias e da cadeia de abastecimentos, e a criação de indústrias emergentes e orientadas para o futuro – como a energia a partir do hidrogénio, novos materiais, biofabricação, voos espaciais comerciais, tecnologia quântica e ciências da vida. Será promovido o desenvolvimento inovador da economia digital, com o lançamento de uma iniciativa de inteligência artificial, a “AI Plus”.

Segundo o documento, o país consolidará e reforçará a sua posição de liderança em setores como, por exemplo, os veículos elétricos inteligentes conectados; e propõe-se intensificar a investigação sobre tecnologias disruptivas.

O relatório afirma que serão feitos esforços para revigorar a China através da ciência e da educação e consolidar as bases para um desenvolvimento de alta qualidade. Sublinha que o país aumentará a sua capacidade de inovação original e formará mais cientistas e equipas de inovação de alto nível.

O documento sublinha que a China avançará na revolução energética e “trabalhará de forma ativa e prudente para atingir o pico das emissões de dióxido de carbono e alcançar a neutralidade de carbono”. E acrescenta:

“O país também aumentará a conservação ecológica e promoverá o desenvolvimento verde e de baixo carbono, incluindo a adoção de medidas abrangentes para melhorar o meio ambiente e impulsionar a economia verde e de baixo carbono”.

O relatório afirma que “a China opõe-se resolutamente às atividades separatistas da ‘independência de Taiwan’ e à interferência externa, e promove o desenvolvimento pacífico das relações através do Estreito”. Refere ainda que continuará a implementar o ‘Princípio de uma só China’ na administração de Hong Kong e Macau”.

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