“A China tornou-se uma grande potência, um país responsável com mais influência internacional, liderança inovadora e carisma moral” – concluiu a Conferência Central de Trabalho dos Negócios Estrangeiros, realizada em Pequim nos dias 27 e 28 do corrente mês de Dezembro. Exemplos desta realidade são os papéis desempenhados pela China em 2023 no plano intgernacional.
Em primeiro lugar, o país contribuiu para a construção da paz mundial.
Olhando para a situação mundial em 2023, “guerra” é, sem dúvida, uma das palavras-chave.
Conflitos entre a Palestina e Israel já causaram mais de 20 mil mortos; a crise Rússia-Ucrânia continua, com poucas esperanças de cessar-fogo; mais de sete milhões de pessoas no Sudão ficaram sem casa devido a conflitos armados. Ocorreram também intensas trocas de fogo entre Azerbaijão e Arménia pela posse de Naqqa; reacendeu-se a guerra no norte de Mianmar.
Os dados divulgados este mês pelo Instituto Britânico de Estudos Internacionais e Estratégicos (BIISS) mostram que em 2023 se registaram pelo menos 183 conflitos regionais no mundo, o número mais elevado dos últimos 30 anos.
Perante a turbulência e a crise, a China tem sido mediadora em cessar-fogos e guerras. Tomando o conflito israelo-palestiniano como exemplo, a China sublinhou em muitas ocasiões que a saída fundamental para o conflito é a implementação da “solução de dois Estados”. Os funcionários chineses visitaram muitos países do Médio Oriente. Enquanto presidente rotativo do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a China promoveu a adoção da Resolução 2712 sobre a questão israelo-palestiniana. A China prestou igualmente assistência humanitária às zonas palestinianas.
Num contexto de guerra, a paz é especialmente valiosa. Em março deste ano, a Arábia Saudita e o Irão reataram relações diplomáticas sob mediação da China. Seguiu-se uma “onda de reconciliação” no Médio Oriente: o Bahrein retomou as relações diplomáticas com o Qatar e outros países, a Síria regressou à Liga Árabe após 12 anos e as relações entre a Turquia e o Egito melhoraram.
A China provou, com acções práticas, que sempre se manteve firmemente do lado da paz, do diálogo e do lado certo da História.
Em segundo lugar, a China tem contribuído para o desenvolvimento global.
Segundo a previsão da CNUCED (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento), o comércio global deverá diminuir 5% neste ano, e o PIB mundial crescerá apenas 2,2%.
Perante este ambiente externo, a economia da China manteve a sua vitalidade. Nos primeiros três trimestres, o PIB da China cresceu 5,2% relativamente a igual período do passado, continuando a ser o maior motor do crescimento económico mundial.
Várias organzações internacionais prevêem que a China contribuirá com um terço para o crescimento da economia global.
Em terceiro lugar, a China defende e contribui para a defesa da ordem internacional.
O mecanismo de cooperação BRICS anunciou o alargamento histórico a mais seis países; a SCO (Organização de Cooperação de Xangai) também alargou o seu número de membros; e a União Africana (UA) aderiu formalmente ao Grupo dos Vinte (G20). Em 2023, a influência do “Sul Global” tem vindo a aumentar e a empurrar o mundo na direção da multipolaridade.
No final de 2023, a relação bilateral mais importante do mundo, entre EUA e China, estabilizou. Um encontro de cerca de quatro horas, em São Francisco, entre os presidentes Xi Jinping e Joe Biden, traçou uma perspectiva de intercâmbio e cooperação entre os dois países.
Segundo os dirigentes chineses, em 2023 a China demonstrou uma atitude responsável, afirmando-se como uma grande potência, e em 2024 continuará com boas interações para o mundo, empenhando-se em estabelecer uma comunidade de futuro compartilhado para a Humanidade.
Publicidade: Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China