Vai realizar-se em Pequim, de 17 a 19 do corrente mês de Outubro, a terceira edição do Forum de Cooperação Internacional “Uma Faixa, uma Rota”. Representantes de mais de 130 países e 30 organizações internacionais já confirmaram a sua participação.

Recorde-se que foi há 10 anos que o Presidente chinês Xi Jinping propôs a construção da Faixa Económica da Rota da Seda e da Rota Marítima da Seda do Século XXI. Ao longo da última década, e até ao final de junho de 2023, mais de 150 países e 30 organizações internacionais tinham assinado mais de 200 documentos de cooperação no âmbito da iniciativa “Uma Faixa, uma Rota”. Vários projectos emblemáticos, como o caminho de ferro China-Laos, o caminho de ferro de alta velocidade de Yavan e o porto do Pireu, foram concluídos e colocados em funcionamento; e a China assinou 21 ACL (acordos de livre comércio) com 28 países e regiões. . O valor de importações e exportações da China com os países participantes totalizou 19.100 mil milhões de dólares.

Na passada terça-feira (dia 10), o Governo chinês publicou um “livro branco”, intitulado “Construir uma Faixa e uma Rota: uma prática importante para construir uma comunidade de futuro compartilhado para a Humanidade”, onde aponta as razões do êxito desta iniciativa.

Ela está em consonância com os anseios de desenvolvimento por parte das populações, facultando uma solução chinesa para o problema do desenvolvimento global – e é essa a principal razão do seu sucesso.

De facto, desde o início, a Iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” orientou o desenvolvimento económico para a construção de infraestruturas e para projectos de subsistência, de modo a alcançar um desenvolvimento comum. Por exemplo, o caminho de ferro China-Laos recrutou mais de 3.500 trabalhadores laocianos desde a sua abertura em dezembro de 2021, acrescentando indiretamente mais de 100 mil postos de trabalho ao Laos nos sectores da logística, dos transportes, do comércio e do turismo.

De 2013 a 2022, o investimento direto acumulado da China nos países participantes da iniciativa ultrapassou 240 mil milhões de dólares.

Um relatório da consultora McKinsey & Company mostra que a taxa de localização dos trabalhadores das empresas chinesas em África atingiu 89%, aumentando efetivamente o emprego da população local. O Banco Mundial prevê que, até 2030, os investimentos relacionados com a iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” deverão retirar 7,6 milhões de pessoas da pobreza extrema e 32 milhões da pobreza moderada nos países onde a iniciativa está a ser desenvolvida.

Mais importante ainda, através desta iniciativa, as populações dos países participantes aprofundaram a compreensão mútua e a comunicação entre si e promoveram intercâmbios civilizacionais. Desde a assinatura de documentos de cooperação nos domínios da cultura e do turismo entre a China e 144 países participantes, passando pelo projeto de recuperação de cidades antigas, realizado conjuntamente pela China e os países da Ásia Central e Ocidental, que foi altamente elogiado pela UNESCO; até à criação de bolsas de estudo governamentais.

Em dez anos, esta iniciativa inspirou mais de 150 países a concretizarem os seus sonhos. O sucesso da Iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” não acontece por acaso, mas porque é um coro de países co-construtores e uma importante plataforma prática para a construção de uma comunidade de futuro compartilhado. Numa altura em que os conflitos geopolíticos continuam e a recuperação económica mundial é fraca, o valor desta iniciativa tornou-se ainda mais relevante e abrirá novas janelas de oportunidade para a China e para o Mundo.

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