Em março de 2013, o Presidente chinês, Xi Jinping, apresentou, pela primeira vez, o conceito da Comunidade com Futuro Compartilhado para a Humanidade.
Desde então, este conceito tem sido continuamente enriquecido e desenvolvido, tendo sido incluído nas resoluções da Assembleia Geral das Nações Unidas em seis anos consecutivos, bem como nas resoluções ou declarações de mecanismos multilaterais, como a Organização de Cooperação de Xangai (SCO) e os BRICS. Assim ganhou amplo reconhecimento e apoio da comunidade internacional.
No passado dia 26, o governo chinês publicou um “livro branco” intitulado “Construir em Conjunto a Comunidade com Futuro Compartilhado para a Humanidade: Iniciativas e Ações da China”. Nele apresenta, de forma abrangente, a conotação ideológica e os resultados práticos na implementação deste conceito
Ele reflecte uma visão profunda sobre o desenvolvimento e a evolução da conjuntura mundial. Sublinha que o futuro e o destino de cada nação, país e indivíduo estão intimamente ligados; defende a promoção da construção de um mundo de paz duradoura, segurança universal, prosperidade comum, abertura e inclusão, limpeza e beleza; e adere ao conceito de governação global baseado na causa comum e na partilha, de modo a que todos os países possam tornar-se participantes, contribuintes e beneficiários da paz e do desenvolvimento mundial.
Este conceito não tem apenas uma bela visão, mas também um caminho prático e um programa de ação. Ao longo da última década, desde a Iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” até à Iniciativa para o Desenvolvimento Global, à Iniciativa para a Segurança Global e à Iniciativa para a Civilização Global, a China tem vindo a promover o referido conceito, trazendo enormes benefícios para o mundo.
Tomemos como exemplo a promoção da cooperação Sul-Sul. Sendo o maior país em desenvolvimento do mundo e membro do “Sul Global”, a China cooperou com cerca de 20 organizações internacionais e implementou mais de 130 projectos em cerca de 60 países, incluindo a Etiópia, o Paquistão e a Nigéria, abrangendo a redução da pobreza, a segurança alimentar, a luta contra as epidemias e as alterações climáticas, beneficiando mais de 30 milhões de pessoas. De acordo com um relatório publicado pelo Banco Mundial, a plena implementação da Iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” aumentará o comércio entre os países participantes em 4,1 por cento. Até 2030, a referida iniciativa gerará benefícios para o Mundo na ordem de 1.600 mil milhões de dólares.
Atualmente, a situação mundial ainda está em profunda evolução. O conceito da construção de uma comunidade com futuro compartilhado para a humanidade defende o desenvolvimento pacífico para transcender o conflito e o confronto. Usa a segurança comum para substituir a segurança absoluta, o benefício recíproco para abandonar os jogos de soma zero, e os intercâmbios e a compreensão mútua para evitar o choque de civilizações. Defende também que “os assuntos globais devem ser discutidos por todos, o sistema de governação deve ser construído por todos e os frutos da governação devem ser partilhados por todos”, assumindo-se como uma proposta da China para melhorar a governação global.
Cada vez mais países e pessoas se apercebem de que este conceito é do interesse comum de toda a Humanidade. O Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, salientou que “o nosso propósito ao praticar o multilateralismo, é construir uma comunidade com futuro compartilhado para a Humanidade”.
Segundo dirigentes chineses, este conceito rompe com o pensamento hegemónico de egoísmo de cada país, vai ao encontro das expectativas e da procura de desenvolvimento pacífico, equidade e justiça dos povos de todos os países, reúne o maior denominador comum para a construção de um mundo melhor, reflecte a visão da China sobre a direção do desenvolvimento humano e conquista amplo eco na comunidade internacional.
Publicidade: Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China