“Uma nova fase histórica!” – eis a manchete dos grandes jornais das Honduras na passada terça-feira (dia 13), noticiando a visita à China da Presidente daquele País, Xiomara Castro.

A imprensa hondurenha salienta também o número 17, pois representa a quantidade de acordos assinados entre os dois países no decorrer da visita. Entre eles, especial menção para o memorando de entendimento relativo à cooperação no âmbito da iniciativa “Uma Faixa, uma Rota”, que é considerado pelos media como oportunidade de desenvolvimento para o país, que assim se liga a um mercado muito vasto.

Recorde-se que China e Honduras (importante país da América Central) apenas estabeleceram relações diplomáticas a 26 de Março deste ano. Mas nos últimos três meses as relações bilaterais avançaram muito, a par com as transacções comerciais, que cresceram 206 por cento relativamente ao mesmo período do ano passado.

Quanto ao futuro, o Ministro dos Negócios Estrangeiros hondurenho, Eduardo Enrique Reyna, fez uma analogia, dizendo que a relação entre os dois países é como uma árvore que está a crescer rapidamente.

Na recepção a Xiomara Castro, o Presidente Xi Jinping voltou a sublinhar o princípio de uma só China, enquanto a Presidente das Honduras disse que o seu País vai apoiar os esforços do governo chinês para a reunificação.

Esta posição mostra, mais uma vez, que o princípio “Uma só China” (reconhecido pela decisão 2758 do Conselho de Segurança da ONU em 1971), já tem aprovação geral da comunidade internacional, constituindo agora a base política das relações sino-hondurenhas.

Durante a visita, a Presidente hondurenha apresentou formalmente um pedido de adesão ao Novo Banco de Desenvolvimento. Além disso, as duas partes concordaram em iniciar negociações, o mais rapidamente possível, sobre um acordo de comércio livre, tendo assinado um memorando de entendimento sobre a as relações bilaterais e a participação na iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”.

Recorde-se que, ao longo de séculos, Honduras sofreu exploração e desigualdade nas relações com o seu “vizinho do Norte”. Mas a China defende agora que todos os países são iguais, independentemente do tamanho, da força e da riqueza, e insiste na construção conjunta e na partilha, o que faz com que Honduras sinta o que é um verdadeiro amigo.

Na estadia na China, Xiomara Castro avaliou positivamente as ideias chinesas, como a comunidade de futuro compartilhando para a Humanidade, bem como as propostas sobre o desenvolvimento, a civilização e a segurança global.

China e Honduras são países em desenvolvimento que apoiam um multilateralismo genuíno. O aprofundamento das relações entre os dois países impulsionará também a cooperação da China com a América Latina e salvaguardará melhor os interesses comuns dos países em desenvolvimento, bem como a equidade e a justiça internacionais.

Publicidade: Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China

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