São mais de 60 anos de história que marcam o percurso da Joaquim Chaves Saúde, um grupo nacional criado em 1959. Presente em Portugal continental e nas ilhas, bem como em Moçambique, o grupo tem como foco exclusivo o setor da saúde, destacando-se o rigor e a qualidade na prestação de cuidados de saúde aos utentes.

Atualmente, possui seis laboratórios espalhados por várias regiões do país, aos quais se juntam mais de 350 postos de colheita. O Laboratório de Análises Clínicas do Alentejo, localizado em Évora, é a mais recente aposta deste grupo.

De salientar também que disponibiliza “inúmeros serviços através dos seus laboratórios de análises clínicas, genética e anatomia patológica, das clínicas médicas, das clínicas de radioncologia e ainda dos health clubs”, resumiu fonte da empresa.

Relativamente ao Alentejo, a Joaquim Chaves Saúde possui 31 postos de colheita, dispersados pelos três distritos da região. A par disso, agora, as populações dispõem também deste laboratório em Évora, que está em funcionamento desde setembro. A inauguração oficial deste espaço, situado na Rua da República n.o 99 a 105, aconteceu a 11 de novembro, numa cerimónia que contou com a presença de representantes de várias entidades da região.

Segundo a nota de imprensa do grupo, com esta nova abertura a Joaquim Chaves Saúde “reforça a sua presença na região alentejana, mantendo a aposta em serviços de qualidade e contribuindo para uma maior acessibilidade das populações a cuidados de saúde fundamentais para a sua qualidade de vida”.

É ainda explicado que este espaço “permite consolidar a operação no Alentejo, com uma redução do tempo de resposta na obtenção dos resultados de análises clínicas pelos utentes da região e, ao mesmo tempo, contribuir para a criação de emprego especializado”.

De acordo com a mesma fonte, “a qualidade e rigor que caracterizam a Joaquim Chaves Saúde ficam, desta forma, assegurados, através do recurso à rastreabilidade tecnológica total ao laboratório central e à excelência dos recursos humanos da nova equipa”.

É ainda realçado que “o laboratório vai efetuar localmente todas as análises de rotina nas áreas da hematologia, bioquímica e imunologia, recorrendo a equipamento moderno e reagentes de elevada qualidade, além de ter um posto de colheitas onde os utentes podem fazer as suas análises”.

O grupo português evidenciou também que “a isto alia-se a facilidade de acesso aos resultados, que podem ser enviados através de email para os utentes e médicos, garantindo uma maior rapidez na decisão diagnóstica ou terapêutica”.

O posto de colheitas em Évora, integrado no laboratório, está aberto de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, e aos sábados, das 8 às 12 horas. As colheitas podem ser efetuadas de segunda-feira a sábado, das 8h00 às 12h00. Mais informações pelo telefone 266 703 592, inclusive sobre os diversos acordos existentes.

Qualidade e proximidade são os princípios fundamentais deste grupo nacional

O presidente do Conselho de Administração (CA) da Joaquim Chaves Saúde, Joaquim José Chaves, esteve presente na inauguração do Laboratório do Alentejo. Em declarações ao Diário do Sul, recordou que “a Joaquim Chaves Saúde é um grupo português de capital familiar, fundado em 1959 pelo meu pai, dr. Joaquim Chaves”, referindo que “passado cerca de 20 anos do seu início contou com a colaboração da minha mãe, também médica”.

Assegurou que, “ao longo destes mais de 60 anos, é um grupo que se dedicou sempre à prestação de cuidados de saúde e procura manter os princípios fundadores do grupo, ou seja, prestar cuidados de saúde de grande qualidade, de uma forma humana, com equipas coesas e muito profissionais”.

Joaquim José Chaves adiantou também que “hoje contamos com cerca de 2 300 colaboradores que levam a marca ano após ano mais longe, mantemos sempre os princípios fundamentais dos nossos fundadores: a qualidade e a proximidade”.

De acordo com o mesmo responsável, “temos feito investimentos em várias áreas e, neste caso, estamos aqui a marcar a abertura de um laboratório de análises clínicas em Évora”.

Afiançou que “a aposta no Alentejo já tem alguns anos”, constatando que “temos uma rede de postos de colheitas, onde as pessoas podem entregar os seus produtos biológicos ou fazer a recolha de produtos biológicos, que depois são encaminhados para um laboratório”.

O presidente do CA sustentou que “ao contrário daquilo que tem sido a tendência de mercado das últimas décadas de grande parte dos operadores, que é restringir o número de laboratórios e apostar muito numa rede de proximidade de postos de colheita, nós essa parte também fazemos, mas acreditamos que em alguns pontos do país é estratégico ter produção e ter um laboratório e não nos contentámos em ter postos de colheita”.

Frisou que “não quer dizer que o trabalho não pudesse ser prestado com qualidade se tivesse sido essa a opção, mas acreditamos que o Alentejo merecia, à imagem do que temos nas outras regiões do país, que avançássemos também com um laboratório de análises clínicas, com produção regional aqui em Évora”.

“Temos um portfolio de sete mil análises em termos globais”

O coordenador técnico dos Laboratórios de Análises Clínicas da Joaquim Chaves Saúde, Carlos Cardoso, começou por enumerar os seis laboratórios que o grupo tem espalhados pelo país. “Temos o laboratório central em Carnaxide, depois temos laboratórios em Faro, Aveiro, Ponta Delgada, Braga e agora este Évora”, focou, salientando “a estratégia de ter pelo menos um laboratório com produção em cada uma das ARS do país e nas regiões autónomas”.

De acordo com Carlos Cardoso, “o que diferencia o laboratório de análises clínicas da Joaquim Chaves Saúde é o nosso portfolio”, reforçando que “é altamente diferenciado”.

Explicitou que “a maior parte dos laboratórios, mesmo os hospitalares, fazem cerca de 500, 600 testes analíticos diferentes, nós temos um portfolio de 7 000 análises em termos globais, espalhadas por todas as especialidades de laboratório, inclusive do laboratório de anatomia patológica”, relembrando que “também temos no grupo o laboratório de genética humana”.

O mesmo responsável anunciou que, “praticamente, tudo o que pode ser prescrito no âmbito de uma consulta de rotina ou muito específico, nós podemos fazer a nível do laboratório central, embora em muitas situações a colheita possa ser feita nos outros laboratórios”.

Ainda em relação “às análises mais específicas, que têm características de conservação e de transporte muito rigorosas”, esclareceu que “desde que se utilize o chamado ‘sangue total’, ou seja, a amostra tal como ela é colhida ao utente, havendo uma estrutura intermédia nós podemos fazer a preparação inicial, centrifugação, congelação e depois a amostra já pode ser enviada à distância em condições excecionais para que a sua estabilidade seja exatamente igual ao momento da colheita”.

A este nível, exemplificou que, “por vezes, o utente tinha de ir a Lisboa para certas análises mais específicas e agora esta proximidade facilita a vida do doente”.

Carlos Cardoso vincou ainda que “apesar deste laboratório ser novo, a qualidade do resultado da produção em Évora é exatamente igual à dos outros, beneficiando da nossa experiência de saber fazer análises há muito tempo”.

Cerca de 30 postos de colheita em várias zonas do Alentejo

O diretor técnico do Laboratório do Alentejo, Fernando Machado, lembrou que “já contávamos com uma rede de postos de colheita Joaquim Chaves aqui no Alentejo, mas não tínhamos uma estrutura de produção de análises clínicas”, destacando que “o grupo resolveu fazer esta aposta, tendo um laboratório de proximidade para garantir resultados mais rápidos”.

Disse ainda que “temos cerca de 30 postos de colheita espalhados pelo Alentejo, havendo uma aposta de crescimento e de proximidade”.

Fernando Machado mencionou também que “entre 70 a 80 por cento dos pedidos de exames são executados aqui no laboratório em Évora”, garantindo que “naqueles pedidos mais específicos temos o apoio do laboratório central, sendo feito o transporte com todas as condições”.

Autor: Redação DS / Marina Pardal
Foto: DS

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