A Exposição “Arqueologia nos novos caminhos da Água”, da responsabilidade da Edia/Museu da Luz, permite-nos um percurso pela História do nosso território, através dos resultados obtidos por milhares de intervenções arqueológicas decorrentes da construção da Barragem de Alqueva, mas também de implementação de um extenso plano de rega, cujas regras permitiram, em muito, alterar não apenas o nosso conhecimento do território, mas também a forma de atuar em Arqueologia.

Apesar de ser apenas uma ínfima parte do impressionante espólio arqueológico recolhido, a exposição permite-nos recorrer todos os períodos históricos, do Paleolítico e seus processos de talhe da pedra, aos longos cachimbos de Época Moderna. Ao estar organizada em termos cronológicos, permite-nos, através de um curto mas interessante conjunto de peças, compreender a evolução das técnicas e crenças das comunidades que habitaram o solo alentejano do Paleolítico à Idade do Bronze, mas também da Idade do Ferro à Idade Moderna, passando pela Época romana.

A Água sempre foi fonte de Vida, sendo também hoje a forma que nos tem permitido melhor conhecer as muitas Vidas do Passado.

O território de Redondo não foi, ainda, tocado pelos “Caminhos da Água” de Alqueva. Contudo, nos últimos 20 anos, temos vindo a desenvolver um conjunto de escavação arqueológicas por todo o concelho, do Neolítico, e seus monumentos megalíticos, à Época Moderna, quando o Redondo era já vila com Termo. Foi o resultado desses trabalhos que quisemos sintetizar num pequena vitrine e painel finais.

Fonte: Câmara Municipal de Redondo

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