Está concluída a obra de requalificação do Palácio de D. Manuel que passa agora a contemplar o Centro Interpretativo da Cidade de Évora. A reabertura deste monumento nacional está agendada para o próximo dia 29 de junho, Dia da Cidade e feriado municipal. Para assinalar o momento, a Câmara Municipal organiza um programa de atividades que inclui conferências, exposições e um concerto de António Zambujo com Javier Limon, no Jardim Público, às 21h30. Esta é uma intervenção que valoriza o património existente com respeito pela preservação do seu passado.

A obra, que decorreu durante cerca de dois anos, e representa um investimento de perto de 1 milhão e 300 mil euros, contempla uma zona de exposição permanente localizada na sala do r/c, uma sala de exposições temporárias e uma outra de conferências (no 1.o andar) que permitirão complementar e enriquecer toda a programação do Palácio. O Centro Interpretativo da cidade, que agora se inaugura, pretende constituir-se como um local de “portas abertas para a população local e para quem nos visita, de modo a transmitir um conhecimento mais profundo sobre a história de Évora”, assinala o Presidente da Câmara, Carlos Pinto de Sá, que, acrescenta, “é fundamental que se mantenha a memória, pois é com ela que podemos construir o futuro.”
Em termos estruturais, de assinalar a criação de uma ligação direta do Palácio à Praça 1.o de Maio, estabelecendo uma ligação espacial mais próxima entre os dois locais.

Para as pessoas com mobilidade reduzida foi inserida uma plataforma elevatória. O projeto inclui também novas instalações sanitárias, climatização passiva de todos os pisos, insonorização da sala de conferências e sistemas de luminotecnia compatíveis com as exigências de conservação preventiva decorrentes da nova utilização do edifício.

Relembre-se que o Palácio de D. Manuel ou, mais corretamente, a Galeria das Damas, é a única construção que subsiste atualmente do antigo complexo do Paço Real de S. Francisco, tendo sido alvo de diversas intervenções de remodelação e conservação, sendo a última de meados do séc. XX.

Fonte: Nota de Imprensa / Câmara Municipal de Évora

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