A Câmara de Évora, em articulação com diversos parceiros, está a preparar a elaboração do Diagnóstico sobre Prestação de Cuidados Informais no Concelho de Évora, dando assim seguimento a uma recomendação aprovada por unanimidade em Assembleia Municipal.
Trata-se de um documento de significativa importância, ainda mais relevante nestes tempos de pandemia, que pretende identificar as necessidades dos cuidadores e suas expectativas, com a finalidade de desenvolver respostas complementares àquelas já em curso por parte da administração central no que concerne ao Estatuto do Cuidador Informal.
A autarquia incluiu este trabalho num dos eixos de intervenção (Cidadania) do Plano de Desenvolvimento Social que, em articulação com o Plano de Ação do Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS 4G), encontrou assim sequência no nosso território.
Entendeu-se que a Universidade de Évora (UÉ), dado o seu conhecimento, deveria liderar o processo no que respeita aos seus aspetos técnicos e científicos.
Neste âmbito, foram já realizadas duas reuniões de trabalho que incluíram, além da autarquia e da UÉ, o CLDS e o Centro de Segurança Social. Reuniões com vista a definir metodologias de trabalho, mas também fontes às quais recorrer para a identificação dos cuidadores informais do concelho.
Procura-se, com este trabalho, abranger o mais diversificado conjunto possível de cuidadores que possam prestar serviços em áreas tão diferentes como a saúde mental, idosos, pessoas com deficiência, dependentes, entre outras.
De acordo com dados da Segurança Social existem atualmente dez cuidadores informais com estatuto atribuído no concelho, resultantes de um projeto-piloto que Évora integrou, visando-se agora aumentar o seu número e, assim, atender a necessidades prementes da população concelhia.
Iniciado o trabalho para a elaboração do referido diagnóstico (que tem já definida a sua estrutura e metodologia), a equipa da UÉ irá, em breve, desenvolver uma ação de formação para técnicos e voluntários encarregues de aplicar os questionários aos cuidadores.
Este processo recorrerá às entidades que participam na Rede do Conselho Local de Ação Social de Évora e terá como parceiras privilegiadas as uniões/juntas de freguesia que são conhecedoras de muitas destas situações a quem se destina este apoio.
Fonte: Município de Évora / Nota de imprensa