A Associação Eborae Musica está a promover, no Convento dos Remédios, nos dias 12, 19 e 20 deste mês, o XVIII Ciclo de Concertos “A Quaresma na Escola de Música da Sé de Évora”.

A iniciativa estava prevista para o mês de março, mas por causa da pandemia de Covid-19 teve de ser adiada. O ciclo prossegue dia 20 de setembro, às 18h00, com Officium Ensemble, com direção de Pedro Teixeira.

Programa:

Tento do oitavo tom natural – Manuel Rodrigues Coelho (c.1555-c.1635); Missa pro defunctis, a 6 –- Filipe de Magalhães (1571-1652): Introitus, Kyrie, Gradual, Offertorium, De profundis – Estêvão Lopes-Morago (1575-1630), Agnus Dei, Communio: Lux æterna; Memento mei – Duarte Lobo (c.1565-1646); In jejunio et fletu – Diogo Dias Melgás; In officium defunctorum: Sitivit anima mea – Manuel Cardoso (1566-1650); Non mortui qui sunt in inferno – Manuel Cardoso; Versos [de Magnificat] de 1º tom e Magnificat primi toni – M. Rodrigues Coelho / Manuel Cardoso; Jesu Redemptor II – Estêvão Lopes-Morago

Pedro Teixeira – Tem o grau de mestrado em Direcção Coral pela Escola Superior de Música, e ganha muita da sua experiência performativa como maestro do Grupo Coral de Queluz (2000-2012), do Coro Polifónico Eborae Musica (1997-2013) e do coro profissional Coro de la Comunidad de Madrid (maestro titular de 2012 a 2018).

O seu interesse constante na música antiga levou-o a formar no ano 2001 o Officium Ensemble, um grupo profissional dedicado à investigação e interpretação da polifonia portuguesa dos sécs. XVI e XVII. Desde esse ano, tem-se apresentado amplamente com Officium Ensemble, ganhando prémios a nível internacional. É também com Officium Ensemble que integra a programação de alguns dos mais reconhecidos festivais de música antiga da Europa, nomeadamente Laus Polyphoniae (Antuérpia) e Oude Muziek (Utrecht), para os quais é convidado recorrentemente desde o ano 2011.

Para além do seu interesse na música antiga, Pedro dedica-se à música contemporânea e, como maestro do Coro Ricercare (Lisboa), dirige desde 2001 várias primeiras audições absolutas por temporada.

Depois de ter cantado no seu reconhecido coro durante vários anos, de 2011 a 2014 foi frequentemente convidado pela Fundação Gulbenkian para preparar programas como maestro de coro convidado. Neste contexto, dos trabalhos com o Coro Gulbenkian destacam-se a Missa em Si menor de Bach, Falstaff de Verdi, Solomon de Handel e Seven Last Words from the Cross, de James MacMillan.

É também professor na Escola Superior de Música de Lisboa e na Escola Superior de Educação de Lisboa.

Pedro é, desde 1997, diretor artístico das Jornadas Internacionais Escola de Música da Sé de Évora (Eborae Musica), e orienta várias classes de Verão, como por exemplo Victoria 400 em Barcelona (com Peter Phillips, Ivan Moody e Jordi Abelló), e o Curso Internacional de Música Medieval e Renascentista de Morella, onde dirige o atelier de coro e ensemble vocal.

Pedro preparou coros profissionais em colaboração com maestros como John Nelson, Joana Carneiro, Víctor Pablo Perez, Riccardo Muti, Paul McCreesh, Lorenzo Viotti e Laurence Foster. Destaques recentes incluem a Criação de Haydn e War Requiem de Britten no Auditorio Nacional de Musica (Madrid), Falstaff de Verdi na Fundação Gulbenkian (Lisboa) e o Requiem de Verdi no Teatro Real de Madrid.

Em 2018, Pedro dirigiu o Coro Gulbenkian no grande auditório da Fundação Gulbenkian, assim como no Festival de Música Antiga de Úbeda y Baeza e na Fundación March (Madrid). Em Agosto 2018 voltou com o Officium Ensemble aos festivais de música antiga de Utrecht (Oude Muziek) e Antuérpia (Laus Polyphoniae). Em 2019, com o Coro Ricercare, voltou ao Festival Internacional de Música de Marvão, onde é maestro titular do Marvão Festival Chorus.

Este ciclo de concertos é organizado pela Eborae Mvsica – Associação Musical de Évora, entidade financiada pelo Ministério da Cultura-DGArtes, com o apoio da Câmara Municipal de Évora, Diário do Sul, Rádio Diana, Antena2, A Defesa, Registo.

Fonte: Eborae Musica / Nota de imprensa

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