O Município de Reguengos de Monsaraz avançou que ocorreram mais duas mortes por Covid-19, relacionadas com o surto no lar de idosos da Fundação Maria Inácia Perdigão Silva (FMAIVPS).
Segundo o presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz e Autoridade Municipal da Proteção Civil, José Calixto, “sntem, ao final da tarde faleceu, uma Senhora de 94 anos que se encontrava na FMAIVPS e, durante a madrugada de hoje, uma senhora de 92 anos que se encontrava no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE)”.
Quanto à situação epidemiológica do concelho de Reguengos de Monsaraz, a informação diária (dados até às 11 horas de 2 de julho) emitida pela autarquia regista “155 casos positivos acumulados , nove dos quais curados, 138 ativos e oito óbitos”.
Especificou que, “deste valor total de 138 casos ativos relacionados com o último surto, registamos 94 na FMIVPS e 44 na comunidade”, adiantando que “etes números verificam-se num universo de cerca de 1.500 testes com resultado conhecido até ao dia de ontem, no qual foram conhecidos resultados de aproximadamente 130 testes”.
O município destacou também que “estão planeados para hoje e amanhã mais cerca de 150 testes”.
Acrescentou que, “relativamente ao foco infecioso verificado no Lar da FMIVPS, registamos ao dia de ontem 22 testes positivos ativos (um caso curado e um óbito) a trabalhadores e 72 utentes (sete óbitos)”.
A Câmara de Reguengos de Monsaraz frisou ainda que, “relativamente ao controlo da propagação na comunidade, não se registou no dia de ontem qualquer caso positivo na comunidade dos testes com resultados conhecidos durante o dia”.
Informou também que “encontram-se 14 utentes do lar no HESE, três dos quais em cuidados intensivos”, apontando que, “dos casos de infeção na comunidade, registamos um caso internado em cuidados intensivos”.
A autarquia deu conta ainda de que, “entre os profissionais positivos, registamos que todos estão a recuperar nas suas residências”.
De acordo com a agência Lusa, “a Câmara de Reguengos de Monsaraz ativou hoje o Plano Municipal de Emergência para gerir o surto de covid-19 no concelho, já que a generalidade de Portugal continental entrou ontem em situação de alerta”.
Em declarações à Lusa, José Calixto sublinhou que “com o fim da situação de calamidade, os planos municipais de emergência, que estavam ativados automaticamente em todo o território nacional, deixaram de estar em vigor”.
Justificou ainda que “a situação no concelho e toda a gestão do surto epidémico que aqui aconteceu implicou que a Comissão Municipal de Proteção Civil, hoje de manhã, ativasse o Plano Municipal de Emergência, no sentido de termos uma situação de gestão de crise adequada face ao surto epidémico que temos”.
Autor: Redação DS